Por que Bolsonaro perde para todos os adversários no 2º turno?
Após a facada, Bolsonaro vê sua rejeição subir e amarga derrotas para todos os concorrentes no 2º turno. A maneira como seu time reagiu ao atentado, subindo o tom da agressividade, deu uma contribuição milionária ao fiasco. Quem, além de um dizimista indigente, suporta Silas Malafaia?
Kiko Nogueira, DCM
O desempenho de Jair Bolsonaro na pesquisa Datafolha se deve à sua capacidade de se superar no sentido da iniquidade.
Foi de 22% para 24%, dentro da margem de erro, portanto.
A rejeição, porém, foi de 39% para 43%. Perde para todos os concorrentes no segundo turno.
Bolsonaro chegou ao teto e não passa dali.
A maneira como seu time reagiu à facada em Juiz de Fora, subindo o tom da agressividade, deu uma contribuição milionária ao fiasco.
Quem, além de um dizimista indigente, suporta Silas Malafaia?
Quem leva a sério Magno Malta fora de seu curral?
Malta espalhou uma montagem grotesca do agressor num ato de Lula.
Flávio Bolsonaro, deputado estadual no RJ, usou uma camisa ensanguentada para convocar bolsominions para um ato em Copacabana.
É tudo baseado em ódio, rancor, mentira, ressentimento e incompetência.
Esse lixo será derrotado e varrido de volta para o esgoto da história.
A briga é quem vai enterrar, se Ciro — que foi de 10% para 13% — ou Haddad — de 4% para 9%, isso antes de ser ungido por Lula, o que ocorrerá na terça.
Leia também:
Atentado a Bolsonaro acelera aspecto que estava sendo desenhado nos bastidores
A excitação de Silas Malafaia com a facada dada em Bolsonaro
Atentado a Bolsonaro é comparado com o da rua Tonelero
A postura da esquerda diante do atentado contra Bolsonaro
Grupo da ‘Dancinha do Impeachment’ está de volta e pede apoio a Bolsonaro
As tentativas de envolver o PT no atentado a Bolsonaro
Globo dispensa Alckmin e monta estratégia pró-Bolsonaro
Atentado a Bolsonaro é comparado com o da rua Tonelero
Geraldo Alckmin está virtualmente morto após a facada em Bolsonaro
Magno Malta e Janaína Paschoal são processados por calúnia e difamação
Apoiadores de Bolsonaro esticam corda do extremismo após atentado