Ciro Gomes afirma que Bolsonaro "representa a destruição da nação brasileira", chama General Mourão de "jumento de carga" e resume como será sua relação com as Forças Armadas caso seja eleito: "Eu mando e eles obedecem"
Sabatinado pela revista ‘Época’ e pelos jornais ‘O Globo’ e ‘Valor Econômico’, Ciro Gomes (PDT) garantiu que sua relação com as Forças Armadas do Brasil será muito simples. “Eu mando e eles obedecem”, cravou o presidenciável.
Ciro Gomes disse que a pior opção para o Brasil é “sem nenhuma dúvida” a eleição de Bolsonaro. Segundo ele, o candidato do PSL “representa a destruição da nação brasileira”.
O candidato do PDT também chamou o vice-presidente na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, de “jumento de carga”. Ciro Gomes reclamou da declaração na qual o general afirmou que os militares são “profissionais da violência”.
“Mourão é um jumento de carga. Acha que tem o poder. Ele disse para a imprensa estrangeira: ‘Nós é que somos os profissionais na violência’. Olha para quem estamos ameaçados de entregar o nosso país”, ironizou.
Para Ciro Gomes, “militares não são profissionais da violência, mas profissionais da defesa. “Duque de Caxias, que é o patrono do Exército brasileiro, deve estar morrendo de vergonha, seu jumento de carga”, declarou.
Em resposta, a assessoria do general Mourão divulgou a seguinte nota:
“A baixaria desse nível não interessa a ninguém. Apenas a pessoas desesperadas, que não representam o pensamento nacional. Ofensas, partindo de Ciro Gomes, não têm relevância pra mim. Trata-se de alguém que, em um debate, não tem argumentos. Quando não há argumentos, a pessoa parte para a ofensa. Não vou me envolver em disputas de retórica de baixo nível, pois não é isso que os eleitores desejam e tampouco a educação que eu recebi”.
Haddad
Questionado sobre a oficialização da candidatura de Haddad à Presidência nesta terça (11), Ciro afirmou que tem “afeição” e “carinho” pelo ex-prefeito. Mas disse que o petista não conhece o interior do Brasil.
Na avaliação do presidenciável do PDT, não há “a menor dúvida” de que, se Haddad vencer, o resultado terá sido motivado pela “procuração” recebida de Lula.
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