Fake news sobre Bíblia encontrada no lixo é desmascarada. Livro sagrado foi furtado do palanque para depois aparecer na mão de partidário de Bolsonaro
RBA
O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) desmentiu acusação nesta segunda-feira (22) sobre uma Bíblia recebida em comício em Fortaleza no último sábado (20) que teria sido encontrada no lixo pelo deputado estadual eleito André Fernandes (PSL-CE), do mesmo partido de Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, o livro sagrado foi furtado do seu palanque. Um telefone celular de um assessor de campanha também teria sido furtado.
“Eis que essa Bíblia sagrada apareceu na mão de um deputado do Bolsonaro, que mentiu e disse que essa bíblia foi encontrada no lixo, no chão. Não. Essa bíblia foi furtada do palanque do nosso comício. Um celular de um assessor também foi furtado, no mesmo dia, no mesmo palanque“, declarou Haddad em vídeo nas redes sociais.
Muito estranho, não é mesmo? Misteriosamente, a sacola “foi parar” justo nas mãos de um deputado do PSL? E, minutos depois, já tinha um vídeo no Instagram?
Cheirinho de armação da quadrilha do fake news, que usa o fato para confundir os eleitores cristãos.
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O candidato do PT alertou que, durante a reta final de campanha do segundo turno das eleições 2018, a região Nordeste vai ser “bombardeada” com fake news – notícias falsas – pagas com dinheiro de caixa 2, conforme denúncia divulgada na última semana. “Não se deixe iludir“, pediu Haddad.
Leia a íntegra da declaração de Haddad:
“Um estudante da Unilab, me agradecendo por ter criado a Unilab de Redenção, onde ele estudou, e me fez uma dedicatória. Eu peguei na mão a Bíblia, passei pra trás para os ajudantes. Ela tava dentro de uma sacola, e foi furtada do palco. O celular do assessor também foi furtado na mesma ocasião. E agora aparece essa Bíblia na mão de um deputado do Bolsonaro, dizendo que encontrou a Bíblia no lixo. Que história é essa?! E está viralizando esse vídeo. Gente, essa turma é de milicianos. Esse pessoal é muito perigoso. São milicianos tentando tomar o poder pela força. Porque estão agredindo as pessoas, estão intimidando as instituições. As instituições têm que reagir”.
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