Universitário brasileiro que publicou vídeo de zoofilia é indiciado. Estudante de 30 anos chegou a ser preso, mas foi solto dias depois
A Polícia Civil indiciou um estudante brasileiro de Odontologia pelos crimes de associação criminosa e maus-tratos de animais.
O inquérito foi concluído na sexta-feira (30) e uma cópia entregue à Polícia Federal, uma vez que o investigado, que é de Cuiabá (MT), mora atualmente no exterior.
O universitário de 30 anos foi preso em abril e solto alguns dias depois. Nas redes sociais, ele publicou um vídeo em que aparece abusando sexualmente de uma cadela.
Os investigadores informaram que o universitário fazia parte de um grupo de zoófilos, que praticam contato físico com animais. Três cachorros do estudante chegaram a ser resgatados por uma entidade de proteção dos animais.
O estudante admitiu a participação no grupo e afirmou que ele foi montado para a prática de envio de fotos e vídeos de zoofilia.
Zoofilia
Em 2017, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara aprovou a inclusão da zoofilia na lista de crimes ambientais.
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) já prevê detenção de três meses a um ano para quem abusa, fere ou mutila animais silvestres, domésticos ou domesticados. Em caso de morte do animal, a pena tem acréscimo de 1/6 a 1/3 de duração.
A proposta aprovada na Comissão de Meio Ambiente cita textualmente que esse acréscimo de pena também será aplicado em caso de zoofilia, ou seja, a prática sexual de seres humanos com animais.
Animais
A relação entre homem e animal já foi tema de análise de grandes nomes da humanidade.
Para Charles Darwin “não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais […] os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento”
Segundo o filósofo Arthur Schopenhauer, “a compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem”.
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