Presidente do Banco do Brasil nomeado por Jair Bolsonaro ridiculariza mulheres e chama golpe de 1964 de “movimento”. Rubem Novaes foi o responsável por promover o filho de Mourão
Vinicius Segalla, CartaCapital
O novo presidente do Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes, é um homem alinhado a seu superior hierárquico.
Seu histórico de postagens nas redes sociais mostra deferência a várias das bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro: misoginia, antipetismo, fake news e teorias exóticas sobre aquecimento global e política. É ver para crer.
No que se refere especificamente à sua área de atuação – a economia – Novaes é um liberal convicto, que acredita no Estado Mínimo e acha que o Bolsa Família torna as pessoas acomodadas e faz com que seus beneficiários percam o desejo de procurar emprego.
Veja, abaixo, algumas das pérolas que, pelo menos até a publicação desta reportagem, estavam à disposição de todos que têm olhos para ver, na página pessoal do presidente do BB no Facebook.
Filho de Mourão
Uma das notícias mais comentadas da última terça-feira (8) foi a promoção de Antônio Hamilton Rossell Mourão para um cargo que lhe renderá um salário mensal de mais de R$ 36 mil no Banco do Brasil.
A ascensão do filho de Mourão foi considerada inusual por funcionários e ocorreu um dia depois da posse do novo presidente do banco, Rubem Novaes.
Segundo o estatuto do BB, o presidente tem direito a nomear três assessores especiais. Pela tradição, ele se cerca de especialistas na área jurídica, de comunicação e do agronegócio.
Na última segunda (7), Rubem Novaes afirmou que a instituição vai “reverter o quadro e fazer brasileiros se sentirem honrados” com uma gestão “eficiente, transparente e honrada”.
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