Educação

Imagem de professora arrastando menino autista no chão viraliza nas redes

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Professora é demitida após ser flagrada arrastando menino autista de 9 anos. Garoto teve torção e fratura no pulso e mãe denunciou a ação: "meu filho merece justiça..."

Uma professora foi demitida após ser flagrada por câmeras de segurança arrastando um menino autista pelo corredor de uma escola em Kentucky (EUA). As informações são da CNN.

Angel Nelson, mãe do estudante, afirmou que o filho foi arrastado pelos pulsos após ter um ataque de raiva. Segundo a mãe, a professora disse que fez isso para impedir que o aluno se machucasse durante a crise.

Embora o caso tenha ocorrido em outubro de 2018, a demissão só foi anunciada nesta segunda-feira (7) após a mãe do menino publicar as imagens no Facebook.

Sherry Horsely, superintendente do distrito escolar do condado de Greenup, afirmou que uma investigação formal foi aberta contra a professora. O nome dela não foi divulgado pela escola.

Segundo informou a mãe da vítima, a câmera interna da sala de aula estava virada para a parede e não captou como começou a agressão, mas as câmeras do corredor registraram o que houve fora da sala.

O menino disse à mãe que a professora o jogou com força na cadeira dentro da sala e o arrastou. Segundo Angel Nelson, médicos identificaram torção e fratura no pulso esquerdo da criança.

A mãe fez um apelo para que as escolas deem treinamento aos professores para saberem lidar com essas situações. Confira trecho do desabafo:

“Meu filho merece justiça. Todas as escolas devem dar mais treinamento para professores lidarem com crianças com deficiências e aprenderem o protocolo apropriado para conter e redirecionar as ações, se necessário. Deveria haver mais leis em vigor para proteger qualquer criança, como meu filho que é agredido por adultos nos quais confiamos para cuidar deles. O fato de meu filho não conseguir verbalizar totalmente tudo pelo que ele passou significa que devemos lutar muito mais por todas as crianças, mas especialmente por aquelas que não podem falar por si mesmas”.

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