Homem é preso após matar a mãe e comer o corpo dela
Espanha: Homem de 26 anos mata a mãe, come partes do seu corpo e com elas também alimenta o cachorro da família. O jovem já tinha diversos registros policiais por maus-tratos à mãe
F. Javier Barroso, ElPaís
Uma cena “dantesca” dura de se ver. São essas as palavras usadas por agentes da Polícia Nacional espanhola depois da detenção de um homem de 26 anos que confessou ter matado e esquartejado em pedaços “muito pequenos” sua mãe, de 66 anos, e de ter comido algumas partes e com elas também alimentado o cão da família.
A prisão ocorreu no local do crime, a casa da família no bairro de classe média de Salamanca em Madri. O homem tinha doze registros policiais, a maioria por ter agredido a mãe.
A investigação começou quando uma amiga da vítima comunicou à polícia que não via a mulher havia um mês. Segundo fontes policiais, quando os agentes entraram na casa encontraram o corpo dela esquartejado, o filho e o cão da família, além de vários recipientes de plástico usados para guardar os restos do cadáver da mãe.
Foi o próprio homem que abriu a porta de sua casa, em um edifício de 12 apartamentos, e apontou onde ela estava. De forma “fria“, apontam policiais, confessou que esquartejou o corpo em “pedaços muito pequenos” e que os “comeu” aos poucos. Depois da confissão, a polícia o prendeu, enquanto uma equipe pública de veterinários levou o cachorro.
🚩ÚLTIMA HORA: Detenido en Madrid un joven de 26 años por presuntamente descuartizar a su madre.
Los agentes han hallado parte de los restos mortales en táperes.
La víctima llevaba un mes desaparecida pic.twitter.com/hd47SJ88WF
— Policía Nacional (@policia) 22 de fevereiro de 2019
O detento é o menor de dois irmãos. O outro, casado, vive há anos fora do domicílio familiar e, segundo conhecidos da vítima, mal mantinha contato com sua família. O pai morreu há anos.
O preso, que os vizinhos descrevem como um homem com um rosto infantil, que aparenta ter menos de 26 anos e sempre foi muito distante, estudou hotelaria e trabalhou esporadicamente em um bar perto de casa. O bar muitas vezes se tornava um refúgio para a mulher, que às vezes aparecia no local com hematomas e dizia ter sido agredida pelo filho.
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