Mulheres violadas

Perseguidor de Sabrina Bittencourt vai pedir para a PF investigar suicídio

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Homem que perseguia Sabrina Bittencourt alega não estar satisfeito com a informação de que a ativista cometeu suicídio e aciona a Polícia Federal

Paulo Pavesi

O homem que estava perseguindo Sabrina Bittencourt alega não estar satisfeito com a informação de que a ativista teria cometido suicídio no último sábado (2).

Paulo Pavesi afirma que irá pedir para a Polícia Federal investigar o caso. “Amanhã vou fazer um pedido à Policia Federal para investigue o local do suposto suicídio bem como a localização de Sabrina para que seja apurada a forma como ela procedeu”, escreveu Pavesi nas redes sociais.

Em suas postagens mais recentes, Pavesi tem revelado posicionamentos alinhados à extrema direita. O homem embarcou numa cruzada para criminalizar as vítimas de abusadores como João de Deus e Roger Abdelmassih.

Segundo Pavesi, as “ativistas de esquerda” não possuem provas contra os criminosos. “As denúncias de Sabrina contra o médium João de Deus não foram comprovadas”, afirma o homem.

SAIBA MAIS sobre o suposto suicídio de Sabrina Bittencourt AQUI.

“A defensora da maconha, do aborto e da ideologia de gênero [Sabrina] acaba de assumir a condução artística da carreira de Mc Melody. A esquerdista usou a rede com uma falsa denúncia para ganhar fama e de ativista passou a ser empresário do ramo de sensualização de crianças”, diz Pavesi em uma postagem na semana passada.

Antes de supostamente cometer suicídio, Sabrina entrou em contato com amigos para falar sobre as perseguições que estava sofrendo de Paulo Pavesi.

“Estou sendo perseguida por este homem chamado Paulo Pavesi. Uma guia que trabalha na Casa Dom Inácio de Loyola marcou vários dos matadores profissionais do João de Deus, pedindo para me localizarem”, disse a ativista.

Em seu perfil no Facebook, Pavesi se defendeu de acusações de que ele teria provocado a morte da militante. “Os apoiadores de Sabrina estão tentando fazer um ataque virtual contra mim alegando que ela se matou por minha causa”.

Para a psicóloga Aparecida Alves, o Estado teria falhado em cuidar da saúde emocional de Bittencourt. “A violência tem impacto em nossa mente, que ninguém tem acesso. A vítima, como Sabrina, precisa de um acompanhamento médico”, explicou.

Segundo ela, a polícia e a Justiça colocam o peso sobre as vítimas e testemunhas.“Ela lutou até onde deu conta. Ela não sucumbiu. Não podemos endeusar, mas também não podemos esquecer seu empenho contra a perversidade do João de Deus. Ela merece nosso respeito”, acrescentou.

Em entrevista à revista Época, o filho de Sabrina confirmou que a mãe está morta. Um ex-namorado da ativista garantiu que, infelizmente, a informação é verdadeira.

Até o fechamento deste texto, as autoridades do Líbano e a embaixada brasileira não reconheceram a morte de Sabrina.

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