Deputados bolsonaristas reproduzem latidos de cachorro durante homenagem a Marielle Franco, assassinada há 1 ano. No grupo, estava o deputado que rasgou a placa com nome de Marielle
Um clima de mal-estar marcou o ato organizado pelo PSol em homenagem à vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, na manhã desta quinta-feira (14/3), no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Enquanto os deputados do partido da vereadora, assassinada há um ano, cobravam explicações às autoridades sobre o mandante do crime, um outro grupo de parlamentares ligou caixas de som que emitiram sons de latidos de cachorros.
O grupo responsável por produzir o barulho, justificou o uso de latidos afirmando que se tratava de um ato em defesa dos direitos dos animais, mas o mal-estar foi inevitável.
Entre os apoiadores do ato pró-animais, estava o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) que participou do ato realizado no Rio ano passado no qual foi rasgada uma placa em homenagem a Marielle.
365 dias
A semana que marca um ano da execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes teve revelações nas investigações. Dois suspeitos de participação no crime foram presos na terça (12): o policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito de ter efetuado os tiros, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, que dirigia o carro emparelhado ao de Marielle no momento dos disparos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público informaram que essa é uma primeira fase do caso e que ainda não é possível afirmar, com certeza, se houve mandante para o crime. Na Operação Lume, realizada na ocasião da prisão, houve apreensão, entre outras coisas, de um grande arsenal de armas.
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Agência Estado e Congresso em Foco
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