Professora que foi a primeira vítima do massacre em Suzano tocou recentemente no assunto dos armamentos nas redes sociais. A educadora era abertamente uma defensora do "porte de livros como a melhor arma para salvar o cidadão"
Luiz Henrique de Castro (25) e Guilherme Taucci Monteiro (17) invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e abriram fogo contra alunos e funcionárias.
Os jovens, que eram ex-alunos da escola, mataram sete pessoas, sendo cinco alunos, uma inspetora e uma coordenadora pedagógica do colégio. Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou.
Veja aqui o perfil dos atiradores de Suzano
Um vídeo da câmera de segurança da escola que já foi divulgado pela imprensa mostra que a primeira pessoa a ser morta no massacre foi a professora Marilena Ferreira Umezu.
Estudantes afirmam que Marilena dava aulas de filosofia para o Ensino Médio e era conhecida por ser defensora dos “livros como melhor arma para salvar o cidadão”. As informações são da BBC News Brasil.
“Era uma pessoa dedicada, querida e fazia tudo pelos alunos. Vivia a educação com intensidade e era generosa, colaborava com coordenadores de outras escolas da cidade”, desabafa um professor.
Enquanto estava fora de sala de aula, Marilena costumava ser vista na biblioteca, onde aproveitava o tempo livre para aconselhar alunos ansiosos com o vestibular.
A educadora foi promovida a coordenadora pedagógica graças à boa relação que mantinha com estudantes e outros professores. Em 19 de janeiro, Marilena tocou no assunto dos armamentos ao compartilhar uma imagem nas redes sociais.
“Somos a favor do porte de livros, pois a melhor arma para salvar o cidadão é a educação”, dizia o texto que acompanhava a imagem compartilhada por ela.
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