Em 2012, pai de presidente da CCJ chamou deputado de “tigrão” e “tchutchuca”
Reprise? Em 2012, Fernando Francischini chamou o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT), de “tigrão” e “tchutchuca”. Quis o destino que, justo agora, Felipe Francischini (PSL) seja o presidente da CCJ, palco desse curioso replay de atores invertidos
por Leandro Fortes, via Facebook
REPRISE
A notícia é de 2012 e quem me lembrou foi o meu amigo Áureo Germano, jornalista de ótima memória: durante uma sessão da CPI do Cachoeira – o bicheiro goiano que controlava parte da mídia nacional –, o então deputado federal Fernando Francischini, à época, no PSDB do Paraná, chamou o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), de “tigrão” e “tchutchuca” (relembre aqui).
Francischini, atual deputado estadual do Paraná pelo PSL, assim se referiu ao colega petista porque o parlamentar insistia em questionar o bicheiro sobre as ligações dele com o então governador de Goiás, Marcone Perillo, também tucano.
“Quando o relator faz perguntas sobre a Delta [empreiteira ligada a Cachoeira] nacional e o governador Agnelo [ex-governador petista do DF], ele é tchutchuca. Quando pergunta sobre o governador Perillo, ele é tigrão”, disparou Francischini.
Quis o destino que, justo agora, fosse o deputado Felipe Francischini (PSL), filho de Francisco, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, palco desse curioso replay de atores invertidos.
SAIBA MAIS: Paulo Guedes se irrita após ser chamado de Tchutchuca
Mas por que, então, Odair Cunha, um parlamentar apagado que arregou no relatório final, ao contrário de Paulo Guedes, não entrou para o folclore político com o apelido eterno de “Tchutchuca”?
Porque malandro é malandro e mané é mané.