Jair Bolsonaro não quer mais Paulo Freire como patrono da educação no Brasil: "vai ser mudado". Alteração, no entanto, depende de aprovação do Congresso. Lideranças e educadores reagem ao comentário do presidente
Ana Luíza Basílio, CartaCapital
A declaração do presidente Jair Bolsonaro de retirar o educador Paulo Freire como patrono da educação brasileira ganhou destaque nas redes sociais. O assunto Paulo Freire ficou entre os mais comentados do Twitter nesta terça-feira 30.
Na segunda-feira 29, em uma agenda em Ribeirão Preto, Bolsonaro concedeu entrevista à repórter-mirim Esther Castilho, que mantém o programa Esther e famosos no Youtube. Na conversa, precisamente no minuto 11’24, ele sugere a possibilidade de a criança ser a patrona da educação e emenda: “quem sabe nós temos uma patrona da educação e não mais um patrono, muito chato, não precisamos dizer quem é, mas vai ser mudado”.
O educador e filósofo pernambucano foi nomeado patrono da educação brasileira em 2012, pela Lei 12.612, sancionada pela ex-presidenta Dilma Rousseff. A homenagem foi proposta pela deputada federal Luiza Erundina que, quando prefeita de São Paulo (1989 – 1993), o nomeou como Secretário de Educação.
Veja algumas das reações à possível mudança:
1. Fernanda Melchionna, ativista social e deputada federal pelo PSOL-RS
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2. Gerd Wenzel, comentarista da ESPN Brasil, colunista da Deutsche Welle
3. Carlos Minc, deputado estadual pelo PSB-RJ
4. Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL-SP
5. Trajano, jornalista
6. Luiza Erundina, deputada federal pelo PSOL-SP
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