Janaína Paschoal pede a Bolsonaro que "pare de ouvir os filhos e Olavo"
Janaina Paschoal a Jair Bolsonaro: "pare de ouvir os próprios filhos e Olavo de Carvalho". Pelo Twitter, autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff afirmou ainda que o presidente deve amar seus herdeiros, mas afastar-se deles
A deputada estadual Janaína Pascoal (PSL-SP) – uma das três autoras do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) – usou a conta no Twitter para classificar as manifestações desta quarta-feira como um movimento orquestrado por “infiltrados” para criar o “factóide da insatisfação” com o objetivo de derrubar o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Janaína Pascoal mandou ainda um recado para o presidente: pediu que ele pare de ouvir seu guru, o escritor Olavo de Carvalho e os próprios filhos – que vem protagonizando vários bate-bocas públicos. “Siga amando seus filhos, mas os afaste, por favor”, continuou.
“Peço, encarecidamente, àqueles que ajudaram a elegê-lo que parem de brigar entre si. É isso que eles querem. É assim que se fortalecem. Parem de brigar internamente! A briga com os verdadeiros opositores (que estão unidos) está só começando!”, tuitou a parlamentar.
Peço a Bolsonaro que pare de ouvir Olavo. Ele tem uma obra incrível, mas a obra não se confunde com o autor. Peço a Bolsonaro que pare de ouvir os próprios filhos. Siga amando seus filhos, mas os afaste, por favor.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) 15 de maio de 2019
Sobre Olavo de Carvalho, Janaína escreveu que ele possui uma “obra incrível”, mas que não se confunde com o autor.
A deputada estadual escreveu também que “muitos” querem derrubar Bolsonaro, mas ela não está incluída no grupo. “Nós enfrentamos todos os riscos para dar uma chance ao país. Bolsonaro, reflita! Eu nunca menti para o Sr! O Sr sabe!”.
Ela afirmou que é preciso afastar as teorias da conspiração da mente e que não há um único grupo responsável pela vitória de Bolsonaro nas eleições do ano passado.
“Houve um povo cansado que se uniu e abraçou nossa única alternativa naquele momento. Caiam na real!”
Isabella Souto, Estado de Minas