Pai prende filha de 3 anos na cadeirinha e ateia fogo no veículo. Martin Pereira estava em uma disputa judicial com a mãe pela guarda da menina. Ele telefonou para a ex-esposa antes de cometer o crime
A pequena Zoey Pereira, de apenas 3 anos, foi assassinada de maneira brutal na cidade de Nova York na noite do último domingo (5). A menina foi queimada viva pelo próprio pai, Martin Pereira. As informações são do The Washington Post.
O homem prendeu Zoey na cadeirinha do automóvel, jogou gasolina e colocou um vasilhame com o líquido inflamável no banco de trás. O fogo também atingiu Martin, que saiu correndo em chamas do carro.
Os bombeiros foram acionados e ainda retiraram Zoey do local com vida, mas ela apresentava queimaduras de terceiro grau em praticamente todo o corpo e morreu no hospital.
Martin foi encontrado em um parque só de cuecas tentando encontrar água para diminuir a dor. Em seguida, também foi encaminhado ao hospital.
O jornal NY Post noticiou que o estado de saúde de Martin é grave. Ele está sob custódia da polícia enquanto se recupera. “Ele matou um bebê. Queimou ela viva. Isso não é um ser humano, é um animal. Covarde”, disse uma tia da menina.
Telefonema
O NY Post também informou que Martin ligou para a ex-esposa, Cherone Coleman, e avisou que iria assassinar a filha. “Junte seus irmãos e chame a polícia. Vou me matar e matar a Zoey”, disse Martin por telefone.
A família ligou para a polícia enquanto Cherone tentava conversar com o ex-marido. Neste momento, Martin teria se irritado. “Eu vou fazer você ficar louca. Nunca mais verá sua filha de novo”, gritou o homem no telefone.
Cherone se desesperou e tentou acalmá-lo. Logo depois, ela recebeu a notícia de um carro pegando fogo. “Após ver minha filha, eu sabia que não teria chances de sobreviver. Sabia que estava morta”, afirmou a mãe.
Houve muita comoção e revolta durante o funeral de Zoey Pereira, que ocorreu com o caixão fechado. “Não quero que ninguém veja o estado em que a minha filha ficou”, lamenta Cherone.
Zoey Pereira era filha única e os pais brigavam judicialmente por sua guarda desde 2018. “Com sorte ele morre. Eu espero que ele morra”, disse a tia de Zoey ao referir-se a Martin.
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