O jornalismo brasileiro deveria estar de luto. No mínimo, ruborizado, com vergonha de ir comprar pão na padaria. Precisou que um jornalista gringo revelasse o que há muito se desconfiava, mas que a imprensa tradicional brasileira sempre se negou a investigar
Mário Rocha*, DCM
O jornalismo brasileiro deveria estar de luto. No mínimo, ruborizado, com vergonha de ir comprar pão na padaria.
Precisou que um jornalista gringo revelasse o que há muito se desconfiava, mas que a imprensa tradicional brasileira sempre se negou a investigar, ou seja, que a operação Lava-Jato é uma farsa e que Sergio Moro é um farsante.
Mas não haverá autocrítica por parte dessa mídia.
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A hipocrisia e a boçalidade fazem parte do modus operandi dela.
Pra não citar a desonestidade na manipulação de corações e mentes.
Glenn Greenwald não revela apenas a farsa supra citada. Revela também, de modo subliminar, o provincianismo da tradicional imprensa brasileira representada pelas famiglias Marinho, Frias, Mesquita, Civita e seus sabujos empedernidos das redações dos veículos de onde saem as “notícias” e as análises dos “especialistas”.
O jornalismo praticado pelas grandes corporações da imprensa brasileira, com raras e honrosas e até heroicas exceções, é uma vergonha nacional.
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*Mário Rocha é jornalista.
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