Diversas figuras públicas se manifestaram sobre a morte de Paulo Henrique Amorim. Último vídeo do jornalista é uma crítica necessária
A morte de Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira (10) deixa uma lacuna no jornalismo independente praticado pelos veículos de comunicação que não integram o abastado grupo da grande mídia brasileira.
No seu Conversa Afiada, PHA conseguia alcançar milhões de pessoas diariamente. São quase 1 milhão de seguidores no Facebook, 530 mil no Instagram, 580 mil no Twitter e 985 mil no Youtube.
Está no Youtube, aliás, o último vídeo publicado pelo jornalista: “Uma pátria sem chuteiras e sem povo”. A postagem é de 8 de julho, última segunda-feira, um dia após o título do Brasil na Copa América.
No domingo (7), Paulo Henrique Amorim foi ao estádio do Maracanã. Assistiu in loco a conquista da seleção de futebol e ouviu as vaias direcionadas a Jair Bolsonaro.
Com humor característico, PHA discorreu sobre a história do Maracanã, reproduziu Nelson Rodrigues, relembrou Carlos Lacerda e ironizou o atual presidente. Uma crítica recheada pela irreverência de seu carisma:
Diversas figuras públicas já se manifestaram sobre a morte de PHA. O nome do jornalista tornou-se o assunto mais comentado do Twitter no dia de hoje.
“A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos” — Dilma Rousseff.
“Muito triste com a perda desse amigo que a vida me deu, Paulo Henrique Amorim. Uma perda para o jornalismo e para o Brasil” — Ciro Gomes.
“Meus sentimentos à família de Paulo Henrique Amorim, jornalista altamente comprometido com os interesses nacionais” — Fernando Haddad.
“Minhas homenagens ao jornalista Paulo Henrique Amorim. Longa e vitoriosa carreira. Tivemos algumas conversas inesquecíveis e muitas entrevistas” — Flávio Dino.
“Recebi com tristeza a notícia da morte de Paulo Henrique Amorim. Exemplo de profissionalismo, coerência e dedicação à democracia. Perda irreparável que nos deixa um pouco órfãos” — Jandira Feghali.
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