Bolsonaro, como os três filhos e o guru deles, Olavo de Carvalho, têm fixação anal; isso é um fato. Todos, em momentos diversos, já se mostraram ocupados com o c* alheio. O fato novo é a presença de Sergio Moro nessa roda. Submetido a mais essa humilhação como condição para se manter no cargo
Na última quinta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) que o governo não dê prioridade à principal proposta do ministro da Justiça, Sergio Moro, o pacote anticrime, para não atrapalhar medidas econômicas em discussão no Congresso.
Em um recado ao auxiliar, que já foi tratado como “superministro”, o presidente afirmou que Moro precisa ter “paciência”, pois não tem mais a “caneta na mão” como na época em que era magistrado. A declaração surpreendeu até mesmo aliados e acentuou o desgaste do ex-juiz da Lava Jato, que tem sofrido derrotas sucessivas na Câmara.
A declaração surpreendeu o ministro que passa por um momento de fragilidade após ter mensagens trocadas com integrantes da Lava Jato divulgadas pelo site ‘The Intercept Brasil’. As conversas revelam um conluio do então juiz do caso com procuradores, que buscavam objetivos políticos e financeiros pessoais.
Para tentar contornar o mal-estar causado pelas declarações, Bolsonaro levou Moro para a sua “live” semanal e pediu que o ministro explicasse o seu pacote anticrime. O convite ao ministro foi feito em cima da hora.
Em um momento constrangedor, Jair Bolsonaro questionou se Sergio Moro faria “troca-troca” com o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. A participação de Moro e a “piada” do presidente repercutiram nas redes.
“Ainda ontem, Bolsonaro batia continência e era ignorado por Sergio Moro em aeroporto. Hoje, o humilhado da vez é o Moro. Essas reviravoltas são muito comuns no mundo do crime, só que o final costuma ser a eliminação imediata do ‘parceiro’. Nesse caso, em que se mistura crime organizado e política, deve haver ainda uma fritura, mais alguns episódios de esculacho público até o ‘capa preta’ ser ripado de vez, direto pra lata de lixo da história”, observou um internauta.
“Fixação Anal”
O jornalista Leandro Fortes escreveu um pequeno texto sobre o episódio e lembrou que a fixação anal é uma característica do clã Bolsonaro. Leia abaixo:
Em uma transmissão ao vivo, pela internet, Jair Bolsonaro, presidente da República, perguntou a Sergio Moro, ministro da Justiça, se ele iria fazer “troca-troca” com Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
Troca-troca, vocês sabem, é revezamento de sexo anal entre homens que, no caldeirão de hormônios da adolescência masculina, tanto pode ser um fato como uma ofensa.
Ocorre que, ali, não eram adolescentes descobrindo a sexualidade, nem muito menos colegiais sacaneando uns aos outros. Eram três homens adultos, autoridades da República, em meio a um teatro de absurdos só possível em um país à deriva.
Bozo, como os três filhos, a ministra Damares e o guru deles todos, Olavo de Carvalho, tem fixação anal – isso é um fato. Todos, em momentos os mais diversos, já se mostraram ocupados com o cu alheio, aliás, como os evangélicos que dão apoio político ao governo.
O fato novo é a presença de Sérgio Moro, nessa roda, submetido, agora, a mais essa humilhação como condição para se manter no cargo.
Desmascarado como juiz parcial, chefe, de fato, da Força Tarefa de procuradores da Lava Jato, restou a Moro ficar, a qualquer preço, no Ministério da Justiça.
Fora do governo, sem toga nem foro privilegiado, poderá acabar no Irajá. Ou em Tremembé.
Por isso, engoliu a piada do presidente demente em seco, com um sorriso amarelo estampado na boca sem lábios, enfiado, outra vez, na triste moldura de camisas negras que voltou a usar.
Siga-nos no Instagram | Twitter | Facebook