Jair Bolsonaro (Marcos Correa, PR)
Avaliação negativa de Jair Bolsonaro salta quase 20 pontos em poucos meses. Governo liga sinal de alerta com números da nova pesquisa Datafolha, que confirma levantamento da CNT/MDA
O Datafolha divulgou nesta segunda-feira (2) a sua mais nova pesquisa de avaliação do governo federal. Os números são semelhantes aos divulgados pela CNT/MDA na última semana e preocupam a gestão Bolsonaro.
A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 29 e 30 de agosto com 2.878 pessoas com mais de 16 anos, em 175 cidades brasileiras. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
VEJA OS NÚMEROS:
Governo Bolsonaro
Ótimo/bom: 29%
Regular: 30%
Ruim/péssimo: 38%
Não sabe/não respondeu: 2%
O Datafolha também perguntou se Bolsonaro fez mais, menos ou o que deveria pelo país. Os resultados foram os seguintes:
Fez pelo país mais do que esperava: 11%
Fez pelo país o que esperava que ele fizesse: 21%
Fez pelo país menos do que esperava: 62%
Aos 8 meses de mandato, os percentuais de ruim e péssimo de outros presidentes foram os seguintes:
FHC (1995): 15%
Lula (2003): 10%
Dilma (2011): 11%
Bolsonaro (2019): 38%
CNT/MDA
Na última semana, a pesquisa CNT/MDA mostrou que a avaliação negativa do governo Bolsonaro saltou quase 20 pontos em poucos meses.
Segundo aquela pesquisa, 39,5% da população brasileira avaliou o governo como ruim ou péssimo em agosto, índice maior que o registrado em fevereiro, quando o índice de reprovação bateu 19%.
Com isso, o índice dos que aprovam o governo caiu 10 pontos percentuais, passando de 39% para 29%. Já os que avaliam o governo como regular representam 29% da população, de acordo com a CNT/MDA.
Amazônia
Mais da metade da população brasileira avalia como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro no combate ao desmatamento na Amazônia.
Segundo a pesquisa Datafolha, 51% dos brasileiros não concordam com a política presidencial para a região e 66% acham que o Brasil deveria aceitar o auxílio de US$ 20 milhões que o G7 ofereceu para o combate às queimadas.
Na ocasião, apenas 25% dos entrevistados avaliou como ótimo ou bom o desempenho presidencial em relação ao assunto.
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