Saúde

Coronavírus: Itália e Espanha batem recorde de mortos em 24 horas

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Itália tem quase mil mortes causadas por coronavírus em um único dia, totalizando 9.134 óbitos. As últimas 24 horas da Espanha também foram as mais dramáticas

(Hospital no norte da Itália/AP)

A Itália 919 mortos por coronavírus nas últimas 24 horas — o que representa um recorde absoluto no número de mortes. Nunca nenhum país acumulou tantas mortes em um único dia. As informações são da agência de proteção civil
e foram divulgadas nesta sexta-feira (27). Até agora, 9.143 pessoas morreram por conta da epidemia no país.

O recorde anterior de mortos em um único dia havia sido o 21 de março, quando 793 pessoas morreram. A região mais atingida é a da Lombardia, onde fica a cidade de Milão. Lá, houve 5.402 mortes.

As infecções de coronavírus na Itália não atingiram seu pico, disse Silvio Brusaferro, chefe do Instituto Superior de Saúde do país nesta sexta-feira (27).

Ele disso que há, no entanto, sinais de uma desaceleração no número de pessoas que estão ficando infectadas, o que sugere que o pico não está longe. Depois disso, os novos casos vão entrar em tendência visível de queda.

“O nosso comportamento vai influenciar em quão íngreme vai ser a queda, quando ela começar”, afirmou ele, em uma referência à aderência dos italianos às restrições ao movimento impostas pelo governo.

Nos últimos dias, os números de mortes na Itália foram os seguintes:

23 de março: 602
24 de março: 743
25 de março: 683
26 de março: 712
27 de março: 919

ESPANHA

Na Espanha, 769 pessoas perderam suas vidas nas últimas 24 horas devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, elevando o total no país a 4.858 óbitos.

O governo espanhol espera organizar em breve testes rápidos em larga escala entre a população, para conhecer de maneira mais exata o alcance da pandemia no país. O ministro da Saúde, Salvador Illa, afirmou na quinta-feira que o mais correto seria fazer 50.000 testes diários, contra os 15.000 a 20.000 que são executados atualmente.

“Estamos gradualmente nos aproximando do pico (de contágio)”, disse Simón. “Não é uma coisa que termina no momento em que a redução começa. (…) A pressão sobre o sistema de saúde vai continuar ou até aumentar durante os próximos três, quatro ou cinco dias”, completou.

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