Cuba recebe navio britânico com infectados pelo coronavírus que não tinha onde atracar
Cruzeiro britânico com infectados pelo coronavírus que não tinha onde atracar é recebido por Cuba. “São tempos de solidariedade, de entender a saúde como um direito humano, de reforçar a cooperação internacional”, diz Ministério de Relações Exteriores
Um navio cruzeiro britânico com pelo menos 5 infectados pelo coronavírus (Covid-19) atracou em Cuba na última sexta-feira (13). A embarcação não tinha para onde ir e já havia solicitado ajuda de outras nações na América Central, mas sem sucesso.
Por solicitação do governo britânico, Cuba permitiu que a embarcação atracasse e recebeu os passageiros para que fossem encaminhados ao Reino Unido, por via aérea. As informações são da CNN.
Todas as medidas sanitárias foram tomadas, e Cuba não deixou de prestar solidariedade aos turistas ali confinados, fazendo, com segurança, que o retorno deles ao país de origem fosse realizado.
O governo cubano divulgou uma nota sobre o episódio. Leia a seguir:
No último dia 13, o governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte solicitou às autoridades cubanas a permissão de atracar em um porto cubano o cruzeiro MS Braemar, da linha Fred Olsen, com um pequeno número de viajantes afetados pelo novo coronavirus (SARS CoV 2/Covid-19) e sua repatriação por via aérea.
Ante a urgência da situação e o risco para a vida das pessoas doentes, o governo de Cuba decidiu permitir o atraque desta embarcação e adotará as medidas sanitárias estabelecidas para receber a todos os cidadãos a bordo, sob os protocolos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério de Saúde Pública de Cuba.
Em conjunto com as autoridades britânicas, se decidiu que uma vez que os passageiros desembarquem em território nacional, se proceda ao retorno seguro e imediato destes viajantes ao Reino Unido em voos charter de companhias aéreas a esse país.
São tempos de solidariedade, de entender a saúde como um direito humano, de reforçar a cooperação internacional para fazer frente a nossos desafios comuns, valores que são inerentes à prática humanista da Revolução e de nosso povo.