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Boris Johnson testa positivo para o novo coronavírus

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de 55 anos, está infectado com o coronavírus. A informação foi divulgada pelo próprio governo nesta sexta-feira. Hospitais de Londres recebem 'tsunami contínuo' de pacientes em estado grave

Boris Johnson está com coronavírus (Reuters)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, está infectado com o novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo próprio governo nesta sexta-feira (27).

Boris Johnson, de 55 anos, está com sintomas leves e vai se isolar. O político conservador afirma que continuará, do isolamento, a liderar os esforços contra a pandemia.

Nas redes sociais, ele afirmou que nas últimas 24 horas ele apresentou sintomas leves e seu teste para a doença Covid-19 foi positivo.

“Nas últimas 24 horas, desenvolvi sintomas leves e tive resultado positivo para coronavírus (…) Estou trabalhando de casa, em autoisolamento, e essa é absolutamente a coisa certa a se fazer. Mas, não tenham dúvidas que, graças à magia da tecnologia moderna, posso continuar a me comunicar com minha equipe e liderar o esforço nacional de combate ao coronavírus”, disse.

Boris agradeceu o sistema público de saúde do Reino Unido por estar trabalhando para ajudar o país a atravessar a pandemia, e reiterou que ficar em casa é fundamental para impedir o espalhamento do vírus.

Segundo um porta-voz do governo, os sintomas apareceram na quinta-feira, um dia após Johnson ter ido ao Parlamento do país para uma sessão de perguntas e respostas. A mídia britânica afirma que outros ministros podem se isolar, por terem tido contato com Johnson.

O anúncio do teste positivo de Boris Johnson ocorre um dia depois que o atual diretor do Serviço Nacional de Saúde britânico (o SUS do Reino Unido) afirmou que os hospitais de Londres estão recebendo um “tsunami contínuo” de pacientes em estado grave.

O governo do Reino Unido foi muito criticado ao adotar, inicialmente, a estratégia de “mitigação” da pandemia e a “imunização de rebanho”, ou infecção de grande parte da população, que na teoria desenvolveria imunidade coletiva com o objetivo de proteger todos os cidadãos.

A estratégia visava “proteger a economia”, a exemplo do que o presidente Jair Bolsonaro e alguns empresários aliados defendem que se estabeleça no Brasil.

O primeiro ministro Boris Johnson só mudou de posição após ser confrontado com um modelo matemático apresentado pelo Imperial College de Londres. O estudo deu um panorama extremamente sombrio de como a doença iria se propagar pelo país, como iria impactar o sistema público de saúde e quantas pessoas iriam morrer.

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