Novo balanço do Ministério da Saúde revelou não somente um recorde diário no número de mortes por coronavírus no Brasil, mas colocou o país entre as 10 nações com mais óbitos pela doença nas últimas 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (14) o mais recente balanço sobre a Covid-19. O brasil agora tem 1.532 mortos pelo vírus; são 204 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 1.328 mortes no total.
Este é o maior número de mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde em um período de 24 horas. O recorde anterior no Brasil era de 141 mortes, divulgadas no dia 9 de abril.
Além disso, o país tem agora 25.262 casos confirmados. Eram 23.430 na segunda — um aumento de quase 2 mil casos de ontem para hoje. Em 7 dias, o total de mortes no Brasil subiu 91%.
Segundo dados oficiais da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o sétimo país no ranking dos que mais confirmam óbitos em um dia:
1. EUA – 1528
2. Reino Unido – 717
3. França – 572
4. Itália – 564
5. Espanha – 517
6. Bélgica – 303
7. Brasil – 204 (segundo o Ministério da Saúde)
8. Alemanha – 170
9. Irã – 98; Turquia – 98
10. Holanda – 86
As mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (3); Alagoas (4), Amapá (6); Amazonas (90); Bahia (22); Ceará (107); Distrito Federal (17); Espírito Santo (17); Goiás (15); Maranhão (32); Mato Grosso (4); Mato Grosso do Sul (4); Minas Gerais (27); Pará (19); Paraná (36); Paraíba (16); Pernambuco (115); Piauí (8); Rio Grande do Norte (18); Rio Grande do Sul (18); Rio de Janeiro (224); Rondônia (2); Roraima (3); Santa Catarina (26); São Paulo (695); Sergipe (4).
Mandetta
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve presente para a entrevista coletiva do Palácio do Planalto, na tarde de hoje, para discutir a situação do coronavírus no Brasil. Ontem, o ministro foi ausência na bancada mesmo após ter sido anunciado como participante pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).
Mandetta disse que suas declarações recentes — principalmente após entrevista à Globo em que afirmou esperar “uma fala unificada e o fim da dubiedade” entre suas orientações e as do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — não foram tentativas de forçar um pedido de demissão como titular da pasta.
“Não, não vejo nesse sentido. Acho que é mais uma questão relacionada à comunicação, como vamos nos comunicar. Nada além disso, é trabalho mesmo que estamos focados”, disse Mandetta.
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