Mesmo sendo o segundo país com o maior número de pacientes de Covid-19 em situação crítica, o Brasil é uma das nações que menos realiza testes para diagnosticar os doentes. Confira os números atualizados
O Brasil é o segundo país com mais pacientes da infecção respiratória covid-19 em estado grave. As informações são da plataforma Worldometer, que compila os dados relacionados à pandemia do novo coronavírus no mundo em tempo real e é utilizada como referência pela Universidade Johns Hopkins.
Dos 16.498 pacientes atualmente diagnosticados com coronavírus no Brasil, 8.318 estão em condição crítica. No mundo, até a tarde desta quarta-feira (22), somente os Estados Unidos têm mais pacientes em estado grave: 14.016.
Os números são confirmados pelo Ministério da Saúde. No total, o Brasil já registrou 43.592 casos, com 24.325 pacientes recuperados e 2.769 mortos. A taxa de letalidade no país está em 7%. Os Estados Unidos contam um total de 820.600 casos da covid-19, com 45.967 mortes e 83.203 pacientes recuperados.
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Mesmo sendo o segundo país com o maior número de pacientes de Covid-19 em situação crítica, o Brasil é uma das nações que menos realiza testes para diagnosticar os doentes.
Por isso, os especialistas em saúde pública acreditam que as estatísticas no Brasil estão mostrando um quadro muito melhor do que a realidade. No Brasil, são feitos 1.373 testes a cada 1 milhão de habitantes. Nos Estados Unidos, são 12.315 testes por 1 milhão de pessoas.
Veja a quantidade total de testes realizadas nos países com o maior número de casos confirmados:
Estados Unidos (4,2 milhões de testes)
Espanha (930 mil testes)
Itália (1,5 milhão de testes)
França (463 mil testes)
Alemanha (1,7 milhão de testes)
Reino Unido (559 mil testes)
Turquia (713 mil testes)
Irã (377 mil testes)
Rússia (2,2 milhões de testes)
Brasil (291 mil testes)
Até Portugal, com uma população menor que a do estado da Bahia, já testou mais que o Brasil inteiro. Foram 284 mil testes realizados para o coronavírus no pequeno país europeu.
O novo ministro brasileiro da Saúde, Nelson Teich, prometeu aumentar a testagem, mas não informou ainda como.
A ampla testagem está no topo da lista de recomendações da Organização Mundial da Saúde para que as nações consigam controlar a pandemia.
Enquanto a ferramenta não está disponível, a melhor maneira de desacelerar o contágio é o distanciamento social.
Veja aqui os dados em tempo real na Worldometers