Número de casos confirmados de novo coronavírus no mundo passa de 1 milhão, revela levantamento. Total pode ser muito maior, uma vez que as subnotificações são uma realidade em diversos países. Em comunicado, OMS reforça a necessidade de testar o máximo de pessoas possível
O número de casos confirmados de Covid-19 no mundo superou a marca de 1 milhão nesta quinta-feira (2), informa levantamento da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos). O total de mortos pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, segundo o estudo, passa de 50 mil.
Os Estados Unidos seguem com o maior número de casos diagnosticados, com mais de 236 mil. País com mais mortes registradas, a Itália tem 115.242 pessoas infectadas. Espanha contabiliza 110.238, e Alemanha, com 84.600, vem na sequência. Veja aqui os números mais recentes do Brasil.
A Itália conta com quase 14 mil mortes relacionadas à doença. Na sequência estão Espanha (mais de 10 mil) e França (mais de 4 mil). Segundo os dados da universidade, o mundo teve um aumento de 200 mil casos em menos de três dias.
Outro dado interessante da Johns Hopkins é que mais de 208 mil pessoas já conseguiram se curar da covid-19. A China lidera a lista com 76,5 mil pessoas, enquanto a Espanha tem 26,7 mil e a Alemanha traz 21,4 mil de recuperados.
Explosão de casos
Os diagnósticos da nova doença explodiram no último mês: em 2 de março, o mundo registrava cerca de 92 mil casos. Ou seja, o número de registros de Covid-19 aumentou em quase 1.000% em 31 dias.
Entretanto, o número real de casos pode ser bem maior porque nem todos são diagnosticados e reportados. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem reforçado a necessidade de testar o máximo de pessoas possível.
A disparada no número de casos e a transmissão sustentada do novo coronavírus em praticamente todos os continentes levou a OMS a declarar pandemia em 11 de março.
Na ocasião, os contágios na China — primeiro epicentro da doença — começavam a estagnar. No entanto, os registros de Covid-19 na Europa, especialmente na Itália, disparavam. Foi ainda no início de março que diversos governos europeus decretaram medidas para forçar o distanciamento social, como restrições na circulação de pessoas nas ruas e fechamento de bares, restaurantes e outros estabelecimentos.
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