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Gráficos revelam o tamanho da tragédia em Bérgamo, na Itália

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Gráficos revelam o tamanho da tragédia da pandemia do novo coronavírus na Itália, que vai além dos números publicados diariamente pelas autoridades

(Imagem: Pacientes em hospital de Bergamo/Sky News)

A Prefeitura de Bergamo divulgou dados que revelam o tamanho do drama da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) na Itália, que vai além dos números publicados diariamente pela Defesa Civil.

A estatística, compilada pelo jornal Eco di Bergamo, aponta o número mensal de óbitos ocorridos na cidade (incluindo de não-residentes) desde janeiro de 2010, bem como a quantidade de mortes envolvendo apenas moradores do município.

Nos dois casos, a cifra de falecimentos nunca passou de 270 e 184, respectivamente, dados registrados em janeiro de 2017.

Até março de 2020. Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Bergamo contabiliza 881 óbitos neste mês, sendo 457 entre seus próprios moradores – centenas de habitantes de municípios vizinhos foram tratados nos hospitais bergamascos por causa do novo coronavírus.

Isso representa um aumento de 227% nas mortes em Bergamo em relação ao pico de janeiro de 2017 e um número quatro vezes maior que a média mensal dos nove anos anteriores. Quando se analisa apenas os falecimentos de moradores, a alta é de 148% na comparação com o pico.

A Defesa Civil não divulga número de mortes na pandemia por cidade nem por província, mas a Lombardia inteira, onde fica Bergamo, contabiliza 4,8 mil óbitos, mais da metade daqueles registrados em toda a Itália. (ANSA)

Confira:

Coronavírus na Itália

O número de mortos pelo surto de coronavírus na Itália subiu em 837 para 12.428, informou a Agência de Proteção Civil do país nesta terça-feira (31), com a contagem diária aumentando pelo segundo dia consecutivo.

O aumento de novos casos se manteve praticamente estável, com uma alta de 4.053, ante 4.050 na segunda-feira, levando o total de infecções desde que o surto veio à luz, em 21 de fevereiro, para 105.792.

A Itália registrou mais mortes do que em qualquer outro lugar do mundo e representa cerca de 30% de todas as mortes globais pelo vírus.

Agência ANSA

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