Brasil tem recorde de novos casos de coronavírus nas últimas 24h. Número de mortes também cresce de maneira alarmante, assim como a taxa de letalidade. As informações são do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou, na tarde desta terça-feira (7), que o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil chegou a 13.717. São 667 mortos e a taxa de letalidade é de 4,9%.
Na segunda (6), havia 553 mortes e 12.056 casos confirmados. Em relação ao balanço anterior, foram acrescentadas hoje 114 mortes e 1.661 casos — um recorde absoluto para o período de 24 horas.
As mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (1); Alagoas (2), Amapá (2); Amazonas (23); Bahia (12); Ceará (31); Distrito Federal (12); Espírito Santo (6); Goiás (5); Maranhão (4); Mato Grosso (1); Mato Grosso do Sul (2); Minas Gerais (11); Pará (5); Paraná (15); Paraíba (4); Pernambuco (34); Piauí (4); Rio Grande do Norte (8); Rio Grande do Sul (8); Rio de Janeiro (89); Rondônia (1); Roraima (1); Santa Catarina (11); São Paulo (371); Sergipe (4).
A região que mais concentra casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério, é a Sudeste (8.138. Na sequência estão Nordeste (2.417); Sul (1.428); Centro-Oeste (783) e Norte (951).
Projeções
Durante entrevista coletiva, técnicos do Ministério da Saúde disseram que o Brasil entrará daqui a um mês na fase de aceleração descontrolada de casos do novo coronavírus.
O início desta etapa está previsto para a 19ª semana do ano, ou seja, entre 4 e 10 de maio. A quantidade de casos da doença covid-19 deve começar a desacelerar a partir de meados de junho, na 25ª semana.
A partir da fase de aceleração, o país deve começar a caminhar rumo ao pico de casos, previsto para o início de junho, de acordo com a projeção apresentada pelo Ministério da Saúde. O nível do pico, porém, depende do tipo de isolamento social adotado pelo país para conter a pandemia.
Caso nenhuma medida para conter o coronavírus fosse tomada, “teríamos uma explosão de casos e depois uma queda”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira. “Porque, depois, as pessoas ou ficariam imunes ou morreriam em decorrência de uma doença”, explicou.
Mesmo com as medidas de distanciamento social, o número de casos irá crescer em maio. Entretanto, seria pior se não houvesse isolamento social, aponta o Ministério da Saúde. Caso seja adotado o distanciamento seletivo, como defende o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mais pessoas serão contaminadas pela covid-19 e o número de mortes também será maior do que no caso de isolamento ampliado.
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