Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, já foi envolvido em caso de sacrifício de criança de 8 anos e teve a prisão decretada
O cientista político Alberto Carlos Almeida, que escreve na revista Veja, resgatou uma edição do Jornal do Brasil que revela que Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, já foi envolvido em uma investigação sobre o sacrifício de uma criança. O caso aconteceu na cidade de Guaratuba, no Paraná, no ano de 1992.
De acordo com as informações resgatadas, Wassef faria parte de uma seita no começo dos anos 90. A polícia suspeitava que o grupo tivesse relação com o desaparecimento de uma criança de oito anos. Pela suspeita, Wassef e o argentino José Teruggi, que seria um dos líderes da seita, tiveram a prisão temporária decretada.
Segundo as investigações da época, foi encontrada uma fita de vídeo na qual Terrugi, que dizia ser um bruxo, pede para que sua mulher, Valentina de Andrade, mate uma criança.
Na época, pressionado pela polícia, Wassef forneceu um endereço na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo. Entretanto, as autoridades não encontraram ninguém no local. Wassef foi ouvido e liberado.
Wassef
Frederick Wassef foi citado no relatório da segunda investigação da facada em Bolsonaro entre aqueles que espalharam conspirações ao longo do inquérito. Na época, o advogado ficou irritado e fez questão de mandar uma nota para se defender.
Wassef afirmou que defende Jair Bolsonaro desde 2014. “Quero deixar claro que sou advogado do presidente, sim, como sou advogado do Flávio Bolsonaro, seu filho, também. E atuei em todos os casos no passado, inclusive no caso Maria do Rosário”, declarou.
O Tribunal de Ética e Disciplina da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) se manifestou e disse que vai analisar a situação do advogado Frederick Wassef.
O objetivo do procedimento da OAB estadual é verificar se Wassef violou a ética profissional ao esconder Fabrício Queiroz em sua casa.
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