Bolsonarista de 28 anos tentou invadir a casa do prefeito de Cuiabá com um machado. Homem ainda acertou um golpe na cabeça de um vigilante, que estava de capacete
Gustavo Lima Franco, de 28 anos de idade, foi preso na noite do último sábado (9) após ameaçar invadir a casa do prefeito de Cuiabá (MT), Emanuel Pinheiro (MDB).
O extremista, que tem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como referência, chegou a depredar a sub-prefeitura do bairro Jardim das Américas e agredir o vigilante do local com chutes e socos. Em seguida, ele afirmou ter um presente para o chefe do Executivo, apontando para o machado que carregava.
De acordo com o boletim de ocorrência, o vigilante chegava para trabalhar quando encontrou o jovem chutando a porta do local, que já estava amassada. Após questioná-lo, Gustavo reagiu com agressões físicas. O documento ainda aponta que o extremista desferiu um golpe de machado contra o vigilante, acertando seu capacete.
O servidor saiu em busca de ajuda e, neste momento, Franco começou a quebrar sua moto e avisou que iria para a casa do prefeito. A polícia militar foi acionada e enquadrou o extremista.
Gustavo, ao ser abordado fisicamente, resistiu à ação policial, o que tornou necessário o uso de força física e de algemas. Apesar disso, o documento afirma que ele não teve lesões corporais.
Em suas redes sociais, Gustavo enaltece o presidente Bolsonaro e o armamento da população. Em várias publicações, ele defende ações extremas contra aqueles que considera opositores políticos.
Na sexta-feira (7), ele compartilhou um vídeo enaltecendo uma discussão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, já aposentado, e Gilmar Mendes. “Na minha opinião só faltou ele abrir a cabeça do Gilmar Mendes com um machado e aí eu chamaria ele até de Rei se assim desejasse”, escreveu ao publicar o vídeo.
Em outras publicações, Gustavo defende a justiça com as próprias mãos. Ele cita como exemplo a possibilidade de se fuzilar, enforcar, empalamento, ou esquartejo de ‘corruptos’ que não forem condenados pela Justiça.
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