Marido de Sara Winter ameaça bolsonarista que deu em cima dela
Marido se revoltou após Sara Winter receber "propostas indecentes" de bolsonaristas. "O mínimo que espero de homens conservadores cristãos é respeito", disse, antes de fazer ameaças
Durante uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (10), o marido da extremista Sara Winter esbravejou contra bolsonaristas que estariam dando em cima da sua esposa.
“O mínimo que espero de homens que se dizem conservadores, cristãos e defensores da família é respeito”, disse, antes de subir o tom. “Vem filho da puta, pagar de machão falando coisa pra minha mulher. Talarico é o seguinte: é o certo pelo certo, como dez e dez é vinte”.
O perfil que deu em cima de Sara é o ‘Leitadas Loen’, muito conhecido entre a bolha direitista e que acumula milhares de seguidores nas redes sociais. O homem pediu o WhatsApp de Sara e disse que os interesses dele com ela “não eram republicanos”.
VÍDEOS:
Plena segunda feira e a esposa da Sara já bebendo, dizendo que o Bolsonaro só não caiu por causa da Winter. É mole? pic.twitter.com/I0y1XVNggQ
— Let’s Dex (@Lets_Dex) August 10, 2020
O marido da Sara Winter ameaçando Leitadas Loen…
Leitadas deu uma cantada em Sara no zap, ela expôs ele…
😂😂😂😂😂😂😂 pic.twitter.com/l4x3oYB1tx— Todo mundo odeia Papo 10 (@EdmilsonPapoX) August 10, 2020
Sara Winter
Presa pela Polícia Federal no mês de junho, Sara Winter é uma das líderes do movimento “300 do Brasil”. Seu nome de batismo é Sara Geromini e ela é uma das investigadas no inquérito das fake news, que apura a disseminação de conteúdo falso na internet.
Os “300 do Brasil” são um grupo armado de extrema direita constituído por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que acampavam em Brasília.
Natural de São Carlos, em São Paulo, Sara Winter defende que membros do STF “sejam removidos pela lei ou pelas mãos do povo” e apoia o “extermínio da esquerda”.
Entre abril e outubro do ano passado, ela atuou como coordenadora-geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Ministério da Família, Mulheres, e Direitos Humanos, por indicação da ministra Damares Alves, com quem compartilha bandeiras contra o feminismo e o aborto.
No passado, no entanto, foi uma das fundadoras da variante brasileira do grupo Femen e chegou a “castrar” um boneco que representava o então deputado federal Jair Bolsonaro. Na ocasião, defendia pautas liberais, incluindo a construção social dos gêneros, o feminismo e a legalização do aborto.