Uma semana após lançar sua candidatura à prefeitura do Rio, Eduardo Paes é alvo de busca e apreensão e vira réu em investigação. Ação provocou questionamentos: "Somente agora, depois de todos esses anos? Será que não apenas para salvar Crivella? A Justiça no Brasil virou escritório particular de Bolsonaro"
O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) foi alvo de mandado de busca e apreensão, nesta manhã de terça-feira (8). O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aceitou uma denúncia contra o político e outros quatro investigados por crimes de corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Nesta manhã, o apartamento do ex-prefeito, localizado na Zona Sul da capital fluminense, no bairro São Conrado, foi alvo do mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 204ª Zona Eleitoral. Segundo o portal, os agentes do MPRJ estiveram na residência do político às 7h30.
Paes é candidato à prefeitura da capital Fluminense. A sua candidatura foi oficializada na semana passada. As investigações pela Justiça Eleitoral não impedem a sua candidatura nas eleições municipais deste ano.
Eduardo Paes também é réu de uma outra investigação feita pela Justiça Federal sobre corrupção passiva, fraude em licitação e falsidade ideológica. Segundo a denúncia, Paes teria direcionado a licitação para a construção do complexo de Deodoro nas Olimpíadas de 2016.
Nas redes sociais, a operação contra Paes causou estranheza. “Somente agora, depois de todos esses anos? Será que não apenas para salvar Crivella? A Justiça no Brasil virou escritório particular de Bolsonaro”, escreveu um internauta.
Nas últimas pesquisas eleitorais, Eduardo Paes aparece em segundo lugar nas intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro, atrás apenas do atual prefeito Marcelo Crivella.
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