Viralizou nesta semana o vídeo de uma moradora de rua sendo contida pela PM de SP após supostamente comer o cérebro de um homem morto em um acidente. Mas testemunhas dão explicações diferentes sobre o caso
Viralizou nesta semana o vídeo de uma moradora de rua que teria tentado comer o cérebro de um homem morto em um acidente de trânsito no último sábado (7) na região de Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.
As imagens gravadas por testemunhas mostram a mulher comendo alguma coisa ao lado do cadáver. “Sai daí, sangue de Jesus tem poder”, grita uma das pessoas em um dos vídeos divulgados. Também é possível ouvir as palavras “embaixo do ônibus” e “comendo o cérebro”.
A Polícia Militar informou que a mulher precisou ser contida e foi retirada da cena do acidente. A PM usou spray de pimenta para afastá-la.
“A mulher só parou de comer os restos mortais do homem depois que policiais militares lançaram spray de pimenta contra ela”, disse uma testemunha.
No entanto, outras versões que surgiram afirmam que a mulher, na verdade, estaria comendo o lanche levado pelos envolvidos no acidente.
A prefeitura de São Paulo, por meio de nota, informou que a moradora de rua que aparece nas imagens estava em ‘surto psicótico’ e foi encaminhada para um atendimento de urgência no Hospital Municipal Dr. Benedito Montenegro, na Zona Leste da Capital. A prefeitura não confirma se a mulher comeu os restos mortais da vítima.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social não informou se algum tipo de assistência psicológica ou material foi acionada para amparar a mulher.
Uma nota oficial divulgada pela PMSP não trata da suposta prática de canibalismo que ocorreu no local. Confira:
“O caso foi registrado no 49º Distrito Policial (São Mateus) como colisão e homicídio culposo na direção de veículo automotor e encaminhado ao 54º DP (Cidade Tiradentes), que prossegue com as investigações. Após a conclusão do trabalho pericial e a saída do carro de cadáver, uma moradora de rua que invadiu a área reservada foi contida por policiais militares. O SAMU foi acionado e ela foi encaminhada para atendimento médico a unidade de saúde mais próxima.”
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