Nova pesquisa Exame/Idea para a eleição de 2022 mostra Jair Bolsonaro em primeiro lugar na disputa pela Presidência da República. Veja os números e os cenários projetados
Uma pesquisa de opinião do projeto Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (4), mostra que Jair Bolsonaro (sem partido) é o favorito para vencer o primeiro turno da eleição presidencial em 2022.
Bolsonaro lidera a corrida presidencial com 28% das intenções de voto na pesquisa estimulada, quando uma lista de possíveis candidatos é apresentada ao entrevistado. Lula (PT) aparece com 16%; Sergio Moro, com 10%; Ciro Gomes (PDT), 7%; Luciano Huck e João Doria (PSDB), 4%.
O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 30 de novembro a 3 de dezembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Intenção de voto 2022, estimulada:
Jair Bolsonaro — 28%
Luiz Inácio Lula da Silva — 16%
Sergio Moro — 10%
Ciro Gomes — 7%
Luciano Huck — 4%
João Doria — 4%
Segundo turno
Em uma simulação de segundo turno, quem teria mais chances de rivalizar com Bolsonaro seria Ciro Gomes, que aparece com 36% e Bolsonaro com 37% das intenções de voto, o que, pela margem de erro, representa um empate técnico. Ciro vence Bolsonaro entre os mais jovens (43% a 34%) e na região Nordeste (46% a 30%).
Luciano Huck também é outro candidato que se mostra competitivo em um segundo turno. O apresentador aparece com 32% das intenções de voto e o presidente com 36%, também tecnicamente empatados pela margem de erro.
Na simulação entre Bolsonaro e Lula, o atual presidente é preferido por 37% enquanto que o petista é citado por 32% dos entrevistados.
Já em um eventual segundo turno contra Moro, Bolsonaro teria, segundo a pesquisa, 44% dos votos, contra 29% do ex-ministro.
Rejeição
Questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum, 43% responderam que não votariam no presidente Jair Bolsonaro, e 44% não votariam em Lula. No quesito rejeição, ainda aparecem João Doria (25%), Luciano Huck (23%), Marina Silva (20%), Ciro Gomes (17%) e Sergio Moro (16%).
Aprovação do governo
A desaprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro subiu ao mesmo patamar de outubro e está em 38%. É a primeira vez em dois meses que avaliação negativa supera a aprovação, que está em 35%. Aqueles que consideram o governo regular somam 25%.
A queda da aprovação e o aumento da desaprovação coincidem com o fim do auxílio emergencial, programado para dezembro. Com o crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) de 7,7% no último trimestre, o governo não trabalha com a possibilidade de uma nova prorrogação do benefício social.
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