Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 12/Jan/2021 às 20:36 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Instrutora de dança é encontrada morta após relatar ameaças durante uma live

Publicado em 12 Jan, 2021 às 20h36

Transexual brasileira é encontrada morta em Portugal após relatar ameaças durante transmissão ao vivo. Angelita Alves trabalhava como instrutora de dança e personal trainer

Angelita Alves trans portugal
Angelita Alves

Uma mulher transexual brasileira de 31 anos foi encontrada morta em uma praia de Portugal na segunda-feira (11). Angelita Seixas Alves Correia era natural de Goiânia (GO) e trabalhava no país europeu como instrutora de dança e personal trainer. Ela estava desaparecida desde a madrugada do dia 1° de janeiro.

“O corpo foi encontrado ontem, mais ou menos na mesma área do desaparecimento, por um surfista, que nos acionou, e fomos lá fazer o recolhimento. Como ficou dez dias dentro da água, já apresentava os sinais normais de decomposição”, disse o comandante local da Polícia Marítima de Leixões, Santos Amaral.

“Fizemos buscas no mar e em terra na região por três dias e não tivemos sucesso. Como em Portugal quem cuida de desaparecimento é a Polícia Judiciária, repassamos o caso para eles”, explicou o comandante.

Apesar de o caso estar sob responsabilidade da Polícia Judiciária, o policial revelou que o corpo da brasileira passou por uma autópsia na manhã de hoje.

Angelita Seixas Alves Correia era bastante ativa nas redes sociais e tinha mais de 10 mil seguidores no Instagram.

Ameaças

Suzana Alves Alcântara, irmã da vítima, relatou que Angelita estava sofrendo ameaças e chegou a tratar do assunto em uma live no Instagram.

“À noite, eu vi uma notificação no Instagram dela fazendo uma live. Ela disse que estava sendo ameaçada, mas que não tinha medo. Em seguida, a live pausou. Minha sobrinha chegou a ligar para ela depois e contou que a Angelita estava muito nervosa, olhando para os lados e pedindo para ligar para o marido dela”, contou.

Depois disso, a personal não foi mais vista. “A gente estava em contato diário com a polícia lá e tínhamos a esperança de encontrar ela com vida”.

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