Pesquisa Atlas: mesmo com queda de popularidade, Jair Bolsonaro ainda aparece em primeiro lugar na disputa de 2022. Veja os números
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lidera as intenções de voto para a disputa presidencial de 2022, segundo pesquisa a Atlas divulgada nesta quarta-feira (27). As informações são do Valor Econômico.
Mesmo em queda de popularidade, com o aumento da desaprovação ao governo, Bolsonaro tem 34,5% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 22,3%.
O ex-ministro Sergio Moro aparece logo atrás, com 11,3% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8,8%.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registra 3,6% das intenções de voto, embolado com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que tem 3,4%, seguido pelo apresentador Luciano Huck, com 1,9% e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que tem 1,4%.
Dos entrevistados, 5,5% não souberam responder ou declararam voto em branco ou nulo.
Já em um cenário sem Lula, Bolsonaro permanece na liderança, com 34,4%. A seguir, aparecem tecnicamente empatados o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 13,4%; Ciro Gomes, com 11,6%; e Sergio Moro, com os mesmos 11,6%. Mandetta tem 4,8% e Doria, 4,3%. Os entrevistados que não souberam responder, ou que pretendem anular ou votar em branco somam 6,1%.
Segundo o levantamento, realizado entre os dias 20 e 24 de janeiro, com mais de 3 mil pessoas, 59,1% dos entrevistados reprovam a gestão de Bolsonaro e 37,9% aprovam.
A gestão de Bolsonaro diante da pandemia tem um índice de reprovação ainda maior, de 62% – enquanto 34% aprovam. Na última semana, outros dois institutos de pesquisa (Datafolha e XP/Ipespe) também apontaram forte retração na aprovação ao atual governo.
Na pesquisa Atlas, a rejeição a Bolsonaro é ainda maior entre os que têm ensino superior (64%), moram no Nordeste (63%) e entre as mulheres (67%).
A maré negativa para o presidente ocorre em meio ao caos na saúde pública, que chegou ao pico no último 14 de janeiro com a falta de oxigênio nos hospitais de Manaus. Paralelamente, a economia vem registrando piora e o fim do auxílio emergencial deixará de atenuar o impacto entre os mais pobres.
CENÁRIO 1 (Atlas — Estimulada)
Bolsonaro — 34,5%
Lula — 22,3%
Sergio Moro — 11,3%
Ciro Gomes — 8,8%
João Doria — 3,6%
Mandetta — 3,4%
Luciano Huck — 1,9%
Flávio Dino — 1,4%
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