Homem de 60 anos e mulher de 30 são presos em Minas Gerais por estuprarem os próprios filhos. Inquérito apurou que os abusos contra as crianças aconteciam até de forma coletiva e contava com participação de pelo menos um vizinho
A mãe e o pai de duas crianças de 7 e 8 anos foram presos nesta quinta-feira (4) na cidade de Iguatama (MG), em Minas Gerais. O casal é acusado de estuprar os próprios filhos. Além do pai e da mãe, um vizinho que também participava dos abusos foi detido.
Cláudia Cipullo, delegada responsável pelo caso, informou que as investigações começaram depois que a polícia recebeu uma denúncia anônima. Ainda segundo a delegada, o pai tem 60 anos, a mãe 30 anos e o vizinho 67 anos. Os nomes deles não foram divulgados pela polícia.
A delegada disse que as crianças já foram ouvidas e afirmaram, em depoimento, que os abusos acontecem há bastante tempo. No inquérito ficou apurado que a violência acontecia até de forma coletiva.
“As vítimas relataram com detalhes como se davam os abusos. Eles confessaram a participação da mãe, do pai e do vizinho. E também declararam que não foi uma e nem duas vezes, esses abusos ocorriam há algum tempo”, disse a delegada.
Além dos abusos contra as crianças, eles contaram que muitas vezes eram obrigados a presenciar os pais manterem relações entre eles, e até a mãe manter relação sexual com vizinho na presença dos filhos.
Embora os agressores tenham negado o crime, a delegada representou pela prisão temporária dos três pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal.
A Polícia Civil descobriu ainda que o pai das vítimas possuía um mandado de prisão em aberto, no estado de Goiás, por crime de homicídio qualificado.
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Os três foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. A polícia suspeita que outras pessoas estejam envolvidas no crime, por isso, dará continuidade às investigações.
As crianças estão agora sob responsabilidade de uma madrinha. “A Justiça concedeu a guarda para essa madrinha e nós solicitamos uma cópia do processo para que tenhamos mais detalhes do motivo dessa guarda”, disse a delegada.
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