Pistola achada ao lado do corpo de amigo de Leonardo era ilegal. Investigação também afirma que Passim não tinha porte ou posse para armas de fogo
A Polícia Civil informou que era ilegal a arma encontrada ao lado do corpo de Newton Rodrigues da Silva Passini, o “Passim”, assessor e amigo pessoal do cantor sertanejo Leonardo.
Passim foi encontrado morto com dois disparos de arma de fogo no dia 4 de março. O assessor estava na fazenda do cantor, em Jussara, interior de Goiás. Segundo a investigação, Passim também não tinha porte ou posse para armas de fogo.
A principal linha de investigação continua apontando para uma morte por dois tiros acidentais “em razão de disparos de arma de fogo ocorridos durante manuseio de uma arma, somado à ausência de socorro médico”. Um projétil atingiu o punho esquerdo do assessor enquanto o outro, a perna esquerda próximo ao joelho.
Ainda não há prazo para a conclusão do inquérito. A Polícia Civil já ouviu formalmente as três pessoas que estavam na fazenda e aguarda o recebimento dos laudos periciais definitivos da Politec (Polícia Técnico Científica).
Os documentos devem apontar a dinâmica da morte. A investigação busca saber o motivo de Passim estar armado naquele momento.
A Polícia Civil não descartou eventuais indiciamentos em razão da ilegalidade da arma. As informações sobre possíveis crimes sobre a origem do armamento deverão ser divulgadas somente após a conclusão do inquérito.
Os disparos foram efetuados por uma Glock, calibre .380. Em sites especializados de vendas de armas, é possível encontra-la em valores que variam entre R$ 8 mil a R$ 9 mil. A pistola é semiautomática e pesa 640 gramas. Todos os sites consultados que oferecem a arma exigem a autorização de porte ou posse.
Passim teria morrido por volta das 2h da madrugada de 4 de fevereiro, sendo encontrado morto somente às 12h30 do mesmo dia. Estavam na fazenda no momento a vítima e mais três pessoas.
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