Barbárie

Bebê torturado por mãe e padrasto apresenta 7 fraturas

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Casal é preso por torturar bebê de seis meses no litoral de São Paulo. Laudo pericial mostra que a criança possuía seis fraturas na costela e uma na clavícula, causadas em diferentes momentos

Um bebê de apenas 6 meses foi torturado por um casal em Praia Grande, litoral de São Paulo. A mãe da criança e o namorado dela foram presos em flagrante na madrugada deste domingo (7).

A Polícia Civil passou a investigar o casal após a denúncia de um familiar. A partir da denúncia, o Conselho Tutelar também começou a acompanhar o caso.

Na madrugada de domingo, a mãe e o companheiro levaram a bebê a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No local, profissionais de saúde constataram que a criança tinha pelo menos 7 fraturas no corpo.

Desconfiados, o casal alegou que as lesões foram causadas por uma queda, ou por um apertão involuntário muito forte.

A equipe médica da unidade acionou imediatamente o Conselho Tutelar. Após o resultado de um laudo pericial feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, o casal foi preso em flagrante. A menina possuía seis fraturas na costela e uma na clavícula, causadas em diferentes momentos.

Entenda o caso

O casal foi denunciado pela primeira vez no dia 6 de janeiro. Na ocasião, uma familiar recebeu uma ligação da mãe da criança relatando que ela estava com diversas marcas no corpo, que estariam sendo causadas por uma reação alérgica a uma vacina.

A parente orientou a mãe a levar a bebê ao médico, contudo, a mulher disse que estava com medo de ter problemas, já que havia levado a criança ao médico em outro momento com marcas semelhantes.

Preocupada, a familiar disse que levaria a menina. Durante a consulta, o médico que realizou o atendimento analisou que as marcas não eram decorrentes de uma reação alérgica, mas que se tratavam de lesões, orientando a acompanhante a registrar um boletim de ocorrência sobre o caso.

A familiar, então, denunciou o caso na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade. A parente disse que as marcas começaram a surgir na criança logo após a mãe iniciar um relacionamento com o atual companheiro. Foi a partir deste dia que o Conselho Tutelar passou a acompanhar o caso.

A testemunha alegou que, desde 19 de dezembro de 2020, a criança era vista com diversas marcas e hematomas, mas a mãe dizia que as lesões eram provocadas por quedas e batidas acidentais. A mãe sempre levava a criança a hospitais diferentes.

Em um dos episódios, a familiar percebeu uma lesão na cabeça da menina, e a mãe relatou que ela havia ficado sob os cuidados do companheiro.

A bebê segue internada nesta segunda-feira (8) sob cuidados médicos. Após receber alta, o Ministério Público e o Poder Judiciário decidirão para onde ela será encaminhada.

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