Mulheres violadas

Governo da Paraíba publica plano de ação para aplicar protocolo de feminicídio

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(Imagem: reprodução)

O Plano de Ação para Aplicabilidade do Protocolo de Feminicídio da Paraíba foi publicado, nesta terça-feira (9), no Diário Oficial da Paraíba, com as diretrizes estaduais para prevenir, investigar, processar e julgar as mortes violentas de mulheres com perspectiva de gênero.

O plano tem como finalidade que todos os órgãos de segurança pública e justiça do Estado adotem procedimentos comum e uniforme nas ações e atividades para atendimento específico e situações de violência contra mulheres.

O plano é resultado dos estudos e discussões promovidas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) do Feminicídio, responsável por adaptar à realidade da Paraíba as diretrizes nacionais, elaboradas em parceria do Governo Brasileiro e ONU Mulheres.

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Dividido em três eixos, plano tem a estratégia segmentada em investigação, processo do crime de feminicídio e julgamento, além de outras ações que envolvem a relação dos órgãos.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, disse que o resultado do plano é um esforço coletivo de estudos e articulação do GTI do Feminicídio para implementar as diretrizes da ONU Mulheres e outros atos regulatórios que asseguram que as investigações de feminicídios sigam os procedimentos comuns para todos os órgãos e aumentem a resolutividade e punições.

Diante do panorama de retrocessos, a Paraíba avança com políticas de enfrentamento ao fenômeno de violência contra mulheres. Tratar as investigações numa perspectiva de gênero fará toda a diferença e a publicação do plano é o resultado concreto do compromisso com a vida das mulheres”, disse Lidia Moura.

O grupo é coordenado pela Semdh e representado pelas secretarias estaduais, órgãos de segurança pública, instituições do sistema justiça, cientistas, e sociedade civil, como Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública Estadual; Tribunal de Justiça da Paraíba; Universidade Federal da Paraíba e o Movimento de Mulheres.

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