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Guardas de Juiz de Fora rebatem ameaças de Roberto Jefferson

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Aliado de Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson disse que era preciso montar uma milícia para tocar o terror na cidade governada pela prefeita Margarida Salomão (PT). Resposta dos guardas foi clara e direta

Presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ) defendeu a violência contra agentes da Guarda Municipal de Juiz de Fora (MG) que atuarem no cumprimento de restrições do comércio impostas pela pandemia.

Corrupto confesso, o aliado do presidente Jair Bolsonaro disse que é “preciso montar uma milícia para descer o pau na Guarda Municipal, pau para quebrar”. A cidade de Juiz de Fora (MG) é governada pela prefeita Margarida Salomão (PT).

Em um vídeo divulgado via redes sociais como forma de repúdio, o comandante Leandro Lisboa rechaçou duramente as ameaças e afirmou que a corporação irá tomar as devidas providências.

“Tenho o prazer de comandar a Guarda Municipal de Juiz de Fora. Nós estamos aqui em frente à Casa do povo para manifestar o nosso total repúdio das falas criminosas contra nós”, disse o comandante.

“Queremos dizer que enquanto guardas municipais nós não nos intimidaremos. Somos cumpridores da lei. Estamos aqui atuando pela paz social e nenhum criminoso nos intimidará”, afirmou o comandante.

“Nesta cidade há forças de segurança respeitadas que atuam e atuarão contra as milícias e as táticas de guerrilha. Manifestamos o nosso repúdio a esse crápula que se chama Roberto Jefferson”, continuou.

A sugestão de Roberto Jefferson para montar uma ‘milícia’ e enfrentar a Guarda Municipal ocorreu durante uma live com o vereador Sargento Mello Casal.

Após o ocorrido, o vereador pediu desculpas “por não ter feito uma defesa incisiva da Guarda, ainda durante a live, porque fui pego de surpresa com as declarações de Roberto Jefferson”.

Em nota, a Câmara de Vereadores de Juiz de Fora também repudiou as falas de Roberto Jefferson: “Recebemos com perplexidade e indignação o estímulo à cultura do ódio, o fomento a práticas típicas de regimes totalitários e o ataque às instituições locais e ao funcionalismo público”.

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