Vídeos: Bolsonaristas que foram às ruas no domingo receberam uma amostra grátis da intervenção militar que tanto almejam
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fizeram neste domingo (14/3) carreatas e atos contra o lockdown e a favor de uma intervenção militar no Congresso Nacional e no STF (Supremo Tribunal Federal).
Alguns manifestantes receberam uma amostra grátis da ditadura militar que tanto almejam. Em Fortaleza (CE), o deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE) tentou impedir a atuação da Polícia Militar para dispersar os manifestantes e foi recebido com uma chuva de spray de pimenta.
O deputado fez teatro para as câmeras na frente de policiais enquanto manifestantes gritavam “Intervenção, Bolsonaro no poder!”.
No Twitter, Fernandes reclamou da violência policial: “Ditadura no Ceará! Agressão, opressão e censura”, disse ele, sem mencionar que estava protestando exatamente por isso.
(continua após o vídeo)
Os protestos também tiveram críticas aos governadores estaduais e alta concentração de pessoas sem máscaras em pleno pico da pandemia de Covid-19 no Brasil.
No Rio de Janeiro, até o deputado federal Daniel Silveira (PSL), que teve concedida prisão domiciliar neste domingo, foi defendido por alguns dos presentes.
No Espírito Santo, o ataque foi ao governador Renato Casagrande (PSB). Manifestantes chegaram a protestar em frente à casa da mãe de Casagrande, de 88 anos, ato repudiado nas redes sociais pelo político.
No Rio Grande do Sul, uma carreata promoveu buzinaços em frente aos hospitais de Clínicas e Ernesto Dornelles.
Em Brasília, o manifestante bolsonarista Renan Sena foi preso com 3 caixas de fogos de artifícios. Ele pedia intervenção militar e homenageava o deputado Daniel Silveira. Sena era ligado ao grupo “300 do Brasil“, liderado pela extremista Sara Winter.
VÍDEO:
Nas redes sociais, o guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho havia sugerido aos manifestantes, antes dos protestos, que não pedissem intervenção militar. “Não cometam nem peçam violência de espécie alguma. Não peçam artigo 142”, disse o escritor, em vão.
Todas as cidades brasileiras onde os atos aconteceram registraram adesão popular muito baixa.
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