Pesquisa PoderData é a primeira a mostrar Lula numericamente acima de Bolsonaro já no primeiro turno. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 17 de março e é o mais recente sobre a disputa eleitoral de 2022
O instituto PoderData divulgou nesta quarta-feira (17) a sua mais recente pesquisa para a eleição presidencial de 2022. De acordo com os números, se a eleição fosse hoje Lula e Bolsonaro polarizariam a disputa.
O ex-presidente teria 34% dos votos totais, ante 30% de Bolsonaro. Na sequência aparecem Sergio Moro (6%); Ciro Gomes, do PDT (5%); Luciano Huck (4%); João Doria, do PSDB (3%); João Amoêdo, do Novo (3%); e Luiz Henrique Mandetta, do DEM (2%).
PESQUISA ESTIMULADA, 1º TURNO
Lula — 34%
Bolsonaro — 30%
Sergio Moro — 6%
Ciro Homes — 5%
Luciano Huck — 4%
João Doria — 3%
Amoêdo — 3%
Mandetta — 2%
Guilherme Boulos — não pontuou
Branco/Nulo — 10%
Não sabem — 3%
Em projeções de segundo turno, a situação de Bolsonaro é delicada. Lula aparece com 41%, ante 36% do atual presidente. Em outro cenário levantado pela pesquisa, Ciro Gomes também derrotaria Bolsonaro: 39% a 34%.
Lula e Ciro superam Bolsonaro além da margem de erro, que é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Huck, com 40%, aparece numericamente à frente do atual ocupante do Palácio do Planalto, que marca 37% neste cenário. Aqui, há um empate técnico. Moro e Doria perderiam para Bolsonaro no segundo turno.
O levantamento também mediu o índice de rejeição dos potenciais candidatos à Presidência. O menos rejeitado é Lula, com 40%. Todos os outros apresentam níveis de rejeição acima de 50%: Bolsonaro (53%), Huck (54%), Moro (60%), Ciro (56%) e Doria (65%).
Lula também aparece na dianteira no quesito ‘potencial de voto’: 33% responderam que votariam com certeza no petista e outros 20% disseram que poderiam votar (potencial de 53%). Bolsonaro tem 43% de potencial de voto, seguido por Huck (39%), Ciro (36%), Moro (34%) e Doria (30%).
O PoderData ouviu 3.500 pessoas em 545 cidades de todas as 27 unidades federativas entre os dias 15 e 17 de março. Veja a íntegra da pesquisa aqui.