Vacina da Johnson&Johnson se destaca das outras já desenvolvidas até o momento por necessitar de apenas uma dose para fazer efeito, e poder ser guardada em uma geladeira comum. Eficácia global é de 66% e pode chegar a 85% em casos graves
A Food and Drug Administration (FDA), agência de regulamentação dos Estados Unidos, autorizou neste sábado o uso da vacina contra covid-19 da Janssen, empresa ligada ao grupo Johnson&Johnson.
A autorização abre a possibilidade que a vacina seja aplicada no país tão breve quanto a próxima semana.
O imunizante da Janssen, que se utiliza de um vírus de resfriado comum para conter a doença, se destaca das outras vacinas já desenvolvidas até o momento por necessitar de apenas uma dose para fazer efeito, e poder ser guardada em uma geladeira comum.
A empresa apontou que, em testes globais, a eficácia global descoberta é de 66%, podendo chegar a 85% em casos graves. A vacina também foi testada na América Latina, onde se chegou aos mesmos 66% de eficácia global.
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O maior mercado a ser atendido pela vacina da Janssen deve ser os Estados Unidos, que devem receber as quatro milhões de doses já disponíveis. Os EUA já autorizaram o uso das vacinas da Pfizer e da Moderna, e seguem em um ritmo próximo de duas milhões de vacinações por dia.
O sucesso da nova vacina também é vista de perto pelo Ministério da Saúde – que, assim como no caso da vacina da Pfizer, já manifestou interesse, porém ainda não divulgou se e quanto comprará do tal imunizante.
Na última quinta-feira (25), o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, afirmou que a decisão de compra já não está mais sob controle da pasta, e passou ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.
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