Grandes empresas estão investindo em plataformas online para auxiliar em suas atividades comerciais.
O desenvolvimento tecnológico tornou as pessoas muito mais conectadas não só umas com as outras, mas também modificou as relações comerciais. Hoje, existe um número definitivamente maior de empresas interessadas em investir no segmento digital, do que se tinha há pouco mais de cinco anos. Com a pandemia, os números diários de compras e vendas duplicaram em pouquíssimo tempo, de acordo com diversos dados, logo em seu início.
A praticidade e a situação do momento deixaram claro que essa troca de foco pode ser definitiva a longo prazo para muitos serviços. A pandemia trouxe novos hábitos e procedimentos. A criação de sites que proporcionam a interação entre os usuários tornou-se uma tendência de mercado muito forte e as redes sociais estão cada vez mais movimentadas.
Sites de streaming, onde não é preciso ir ao cinema, por exemplo, tiveram sua audiência em um crescimento constante nos últimos tempos, apesar da competitividade. Sites de aposta esportiva online com jogos como roleta online, por exemplo, acabam trocando o foco de idas às lotéricas com o tempo, principalmente pelo governo ter aprovado em 2018 a MP 846, relacionado às apostas de quota fixa no Brasil. Vendas de jogos de videogames, basicamente estão cada vez mais focados no online, seja por entrega ou por compra direta na plataforma.
É verdade que os números alcançados eram esperados, todavia, talvez para um futuro um pouco mais distante. O coronavírus fez acelerar esse processo. Nesse contexto, o setor de e-commerce também apresentou números muito favoráveis.
Segundo levantamento da empresa de marketing digital Criteo, 56% dos consumidores brasileiros afirmam ter estreado nas compras online em 2020. Desse contingente, 67% pretendem manter esse hábito no pós-pandemia. Outro número impressionante foi o aumento de compras pela internet de outubro para novembro de 2020, mês da Black Friday, no mundo. De acordo também com a Criteo, houve 139% de crescimento nas vendas de um mês para o outro.
Presença online será uma exigência para todos
Em 2021 toda empresa precisa ter presença, mesmo que uma citação com contato, no mundo digital pela sua sobrevivência. Pode ser desde um aplicativo de mensagens na versão business, passando por mais ação nas redes sociais, participar de aplicativos de delivery até possuir uma loja virtual robusta e vender em marketplaces (plataforma online que reúne vários vendedores ou prestadores de serviços em um só lugar), o consumidor está esperando isso, até mesmo de uma mercearia da esquina de casa: ele quer usar ferramentas como o WhatsApp para perguntar sobre produtos específicos, antes de buscá-los, por exemplo.
O e-commerce brasileiro deve crescer cerca 26% em 2021, segundo as pesquisas, e deve atingir um faturamento de R$110 bilhões. É importante lembrar que as pesquisas indicam, também, um fortalecimento dos e-commerces locais, ou seja, as pessoas estão admitindo comprar online, mesmo que seja de pequenos estabelecimentos.
Facilidades no pagamento e na logística
Graças à evolução contínua no setor de pagamentos, existem hoje diversas ferramentas e plataformas para o cliente escolher. Pix, vindouro do Banco Central, carteiras digitais, smartwatches… Existem inúmeras ferramentas que tornam o ato de pagar um produto, algo muito mais prático e rápido. Isso é o que tanto os vendedores, quanto os compradores desejam. Acabou a era dos pagamentos online complicados e demorados. A regra a partir de agora será a agilidade nos pagamentos eletrônicos, quem insistir em meios antiquados vai perder terreno.
A questão da logística também é profundamente beneficiada com a inserção de novas tecnologias, isso porque os clientes querem cada vez mais que o leque de opções seja farto: retirada em loja, entrega em um dia, ou mesmo frete grátis. Com a concorrência em alta, as parcerias, racionalização de custos e uso de tecnologias de otimização de fretes devem ser primordiais para os vendedores.
O Shopping Tijuca e o Plaza Niterói, ambos no Rio de Janeiro, são um grande exemplo de investimento em plataformas digitais. Recentemente, ambos disponibilizaram ferramentas online para os consumidores terem uma curadoria de produtos das lojas presentes. O cliente informa via aplicativo o que busca e o profissional responde com as opções de produtos das lojas disponíveis em cada shopping.
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