Ao perceber a câmera ligada, a vereadora de Cuiabá se assusta e sai da frente do computador
Desde março de 2020, a Câmara Municipal de Cuiabá (MT) tem realizado sessões virtuais como forma de prevenir a disseminação do coronavírus (Covid-19). As atividades remotas acontecem diante da demanda e durante o horário de funcionamento do órgão. Os servidores e o público em geral podem acompanhar as sessões pelos canais das redes sociais da Câmara Municipal em tempo real.
Durante uma sessão virtual que ocorreu nesta quinta-feira (15), a vereadora Michelly Alencar (DEM) fez um passo de dança conhecido como “sarrada”. Ela não tinha percebido que sua câmera estava ligada, situação corriqueira nas reuniões virtuais tornadas rotina pelo home office.
A vereadora disse que se tratou de um momento de descontração com sua assessora. Michelly afirmou que exerce seu papel na Câmara com “dedicação e profissionalismo”.
Depois de dançar, a vereadora volta a se sentar em frente ao computador para continuar participando da sessão. Em seguida, nota que a câmera estava ligada e que os colegas tinham visto.
Ela se assusta ao perceber que a câmera estava ligada, levanta rapidamente e sai da frente do computador.
Assista ao vídeo:
Alguns parlamentares optaram por continuar a sessão e não comentaram sobre a brincadeira da vereadora.
Em publicação feita em seu perfil no Facebook, a vereadora disse que foi ao banheiro e, ao retornar, brincou com a assessora.
“Mas não desrespeitei ninguém. Pelo contrário, exerço meu papel com muita dedicação e profissionalismo. Nunca faltei a uma sessão sequer, tenho produção legislativa, estou nas ruas fazendo fiscalização e defendendo o direito do cidadão cuiabano. E vejam só, me preparo para as sessões, vou para o gabinete, não faço de qualquer lugar ou de qualquer jeito só porque é de forma on-line”, escreveu.
“Tenho me esforçado para manter o ambiente de trabalho leve, pois eu e minha equipe trabalhamos com assuntos pesados, vamos para a linha de frente, entramos em hospitais com pacientes de covid-19, atendemos denúncias. Somos seres humanos e também temos nossos momentos de descontração. É assim que conseguimos lidar”, prosseguiu.
“Eu sinto na pele todos os dias o preconceito por ser mulher, parece que temos que trabalhar o triplo para provar nosso valor. E em situações como essa o fardo fica mais pesado.”
Com Poder360 e G1
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