Homem que matou empresária a pedradas é encontrado morto 24 horas após cometer o crime
Suspeito de matar a própria namorada em Brasília, Valdemar Medeiros Sobreira, de 46 anos, foi encontrado morto pela Polícia Militar do Estado de São Paulo nesta segunda-feira (24) em um hotel de São Paulo.
Valdemar era procurado desde o último domingo (23), quando o corpo de Karla Regina Vieira Pucci Guimarães, de 48 anos, foi encontrado pelo próprio filho na funerária da qual ela era proprietária e que ambos trabalhavam, na região do Paranoá. De acordo com a investigação, a mulher foi atingida na nuca por uma pedra de amolar faca.
Valdemar tornou-se o principal suspeito da morte de Karla após análise das câmeras de segurança do circuito interno da funerária, que mostraram ambos entrando juntos no local. O homem segue a mulher até um cômodo. Cinco minutos depois, sai sem camisa, veste um casaco e vai embora às 18h37, foi embora em um Honda Civic.
De acordo com a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, Valdemar, então, foi a São Paulo, onde o cadáver do suspeito foi encontrado em um hotel pertencente a familiares, em circunstâncias que indicam suicídio. O advogado do suspeito foi visitá-lo e deparou com o corpo. Sobreira estava no apartamento 20, suspenso por um cobertor, sem sinais vitais.
O fato foi apresentado no 2º Distrito Policial de SP, onde ocorre o registro e a adoção das medidas cabíveis acerca da morte do suspeito. O carro usado na fuga estava estacionado em frente ao hotel. Familiares do autor também compareceram à delegacia, em São Paulo.
Por mais que trabalhasse e morasse junto de Karla, Valdemar aparecia casado com outra mulher em uma rede social, conforme informações do Correio Braziliense. Ele utilizava uma outra conta para publicar fotos ao lado da atual namorada.
De acordo com o G1, Karla e Valdemar estavam juntos há seis meses e dividiam uma casa em Sobradinho, no DF. O caso é tratado como feminicídio.
“Ele não tem passagem nenhuma com o nome que se apresentou para ela. Então, não sabemos se é ele mesmo. Estamos investigando. Eles se conheceram por meio de redes sociais”, disse o delegado-chefe da 6ª DP de Brasília, Ricardo Viana.
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