A assessoria de comunicação da prefeitura de São Paulo soltou uma nota nesta sexta-feira (14) dizendo que o prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica.
“Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares“, diz o boletim.
Bruno Covas está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho.
Covas está internado desde o início de maio para tratamento imunoterápico contra o câncer, descoberto em outubro de 2019. Após erradicar um tumor principal entre o estômago e o esôfago, os médicos descobriram que a doença atingiu também ossos e fígado.
Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), Bruno Covas fez carreira dentro do PSDB. Em seu primeiro cargo eletivo, em 2007, foi para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde esteve por dois mandatos. Em 2015, foi deputado federal pela legenda, inclusive votando durante o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016. Não chegaria a cumprir o mandato inteiro, pois voltaria à capital paulista após João Doria sagrar-se vencedor das eleições. Ele foi vice na prefeitura.
Por conta da internação, o prefeito já havia pedido licença do cargo por 30 dias logo antes da intubação. Assumiu a prefeitura, interinamente, o vice-prefeito Ricardo Amorim (MDB). O vice, que já foi vereador por dois mandatos, tem atuação próxima à igreja católica, e compôs tanto as bases de apoio do prefeito Fernando Haddad (PT), e de João Doria (PSDB) e Covas, quando este passou a substituir o novo governador do estado.
Marina Oliveira, Congresso em Foco
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