Redação Pragmatismo
Direita 10/Set/2021 às 09:30 COMENTÁRIOS
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Interpol coloca Zé Trovão na lista vermelha de procurados

Publicado em 10 Set, 2021 às 09h30

Após fugir novamente, Zé Trovão é incluído na lista de procurados da Interpol. Indignado em último vídeo, o caminhoneiro disse que não está agindo em defesa de Bolsonaro

Interpol coloca Zé Trovão lista vermelha procurados
Marcos Antônio Pereira Gomes (Imagem: Redes sociais)

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou uma ordem judicial de difusão vermelha que inclui o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). A ordem foi recebida pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9).

Zé Trovão, uma das principais lideranças da paralisação dos caminhoneiros pelo Brasil, estava foragido e foi localizado em um hotel no México.

Leia também: Zé Trovão diz que será preso a qualquer momento e convoca motoqueiros

Segundo registros da PF, o caminhoneiro deixou o país no dia 27 de agosto, após ser alvo de uma operação que buscava articuladores de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro.

A lista de difusão vermelha opera como um alerta para que países membros da Interpol saibam que há mandados de prisão pendentes contra criminosos em seus países de origem.

Atuação de Zé do Trovão na paralisação dos caminhoneiros

Do México, o bolsonarista comandou as ações dos colegas e pediu que seus colegas “fechem tudo” nesta quinta-feira (9).

A declaração, feita em vídeo e postada em suas redes sociais, é uma resposta de Zé Trovão ao áudio divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pedindo que os caminhoneiros recuem e coloquem fim à paralisação. O líder do movimento, porém, afirmou que não será assim tão fácil.

Se como chefe de Estado ele (Bolsonaro) acha que é prejudicial os caminhoneiros continuarem parados, a gente vai abrir um diálogo e voltar a trabalhar. Mas tem que abrir um dialogo. Não é simplesmente mandar um áudio que ninguém sabe se é dele”, declarou à revista Veja.

A paralisação dos caminhoneiros teve início depois das manifestações antidemocráticas lideradas por Bolsonaro no feriado de 7 de setembro. Os líderes do ato dizem apoiar as pautas do presidente, como os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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