Barbárie

Menino de 11 anos mata bebê com tiro de espingarda no Recife

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Garoto que fez o disparo estava acompanhado de um primo de 13 anos. Os dois pegaram a arma do pai para 'brincar' quando houve o disparo, apontado como acidental pelo delegado. Bebê de 1 ano e 5 meses também era primo dos meninos

Carabina de pressão usada em acidente que matou bebê (Imagem: PCPE)

Um bebê de 1 ano e 5 meses morreu após ser atingido por uma munição de chumbinho no Sítio dos Pintos, na Zona Norte do Recife, na segunda-feira (13). Ele foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento. O delegado Sérgio Ricardo afirmou à TV Globo que um primo de 11 anos foi o responsável pelo disparo acidental (veja vídeo acima).

O garoto de 11 anos, acompanhado de outro primo de 13 anos, pegou uma carabina de pressão comprada pelo pai, que estava guardada em um quarto fechado, no primeiro andar da casa, segundo a investigação. A polícia apontou que esse tipo de arma pode ser vendido.

Os três meninos estavam brincando na rua, por volta das 16h, quando houve o disparo apontado como acidental, segundo o delegado. A polícia investiga ao menos três versões de como o tiro acabou atingindo bebê.

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Na primeira, a hipótese é de que o primo de 11 anos levantou a carabina e ela disparou, acertando o bebê. Uma outra versão é de que ele teria perguntado se a arma estaria carregada ou funcionando e, acreditando que não estava, teria apertado o gatilho. A terceira hipótese é de que ele apertou o gatilho para ouvir o estampido e assustar os outros.

O menino baleado foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Canxagá, de onde foi transferido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby. Segundo a comunicação do HR, ele deu entrada às 17h50 e morreu às 23h20.

Ouvimos o pai da criança que teria praticado o ato, a mãe da vítima da criancinha de 1 ano e 5 meses e ouvimos também o outro adolescente que supostamente teria utilizado a arma para municiar com chumbinho a arma de pressão“, declarou o delegado.

O caso foi registrado pela Força Tarefa de Homicídio e Proteção à Pessoa. O delegado afirmou que o caso continua sendo investigado pelo Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que deve fazer a ouvida da criança. O inquérito visa entender se mais pessoas têm responsabilidade sobre o ocorrido e se foi, de fato, um acidente.

Sérgio Ricardo afirmou, ainda, que a arma de pressão não é uma arma de fogo de uso proibido. “Ela não precisa de licença e de autorização para porte. Entretanto, é necessário procedimentos para a guarda da referida arma. É uma arma que tem necessidade de ser guardada em local seguro, o que o pai disse que fazia“, declarou.

G1

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