Economia

Qual o cenário do home equity no Brasil?

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Descubra como a modalidade tem sido vista no mercado!

(Imagem: Reprodução)

Ano após ano o home equity, o também conhecido crédito com imóvel de garantia, tem se popularizado no Brasil por seus inúmeros benefícios ao bolso do consumidor, seja por sua baixa taxa de juros, partindo de 0,89% ao mês, ou por seu maior prazo para pagamento, de até 240 meses.

A modalidade, que já é bastante conhecida em outros países como os Estados Unidos, tem se preocupado também em mostrar a todo seu potencial de uso. Pois, como sabemos, por muito tempo a modalidade foi difamada pelos bancos e isso fez com que ela perdesse sua credibilidade.

Se antes os bancos pregavam sobre o quão o crédito com garantia não era vantajoso e seus perigos, como a tomada do imóvel, as novas empresas do mercado têm se esforçado para desmistificar esse cenário.

Pensando nisso, separamos algumas informações sobre como o home equity tem sido visto hoje no país, dicas de como contratá-lo e muito mais. Continue a leitura do texto até o final e confira!

O cenário do home equity no Brasil já foi muito prejudicado

Há um pouco mais de 10 anos, quando falávamos deste tipo de linha de crédito em um banco ou outros tipos de credoras, era natural que recebêssemos diversos feedbacks negativos.

Isso acontecia justamente por não ser tão atraente em lucro quando outros modelos. Assim, muitos bancários não tinham nenhuma intenção de fazer sua divulgação ao consumidor. Para eles, outras modalidades de crédito, como o crédito pessoal, o crédito para negativado ou o cheque especial, com taxas de juros altíssimas, seriam mais promissores a longo prazo.

Dado que o crédito com imóvel de garantia traz ao cliente uma opção com juros bem mais baixos, seria natural que eles o tratassem como um serviço ruim.

Um produto interessante, apenas para os que podem pagar

Por muito tempo, as empresas que ofereciam a modalidade de crédito com garantia de imóvel o ofertavam apenas para aqueles que tinham uma renda extremamente elevada (algo em torno de R$10.000,00).

Ainda mais quando, por lei, é definido que uma parcela de empréstimo não pode exceder acima dos 25% da renda total do interessado. Ainda sim, 25% de R$10.000,00 se trata de R$2.500,00.

O home equity nos dias de hoje

Com a última declaração do Banco Central do Brasil, o home equity recebeu um novo olhar dos bancos e de outras empresas de empréstimo, crédito e financiamento. A modalidade parou de ser difamada para se tornar aquela com maior potencial de lucro dentro destas empresas.

Tamanho é o crescimento da modalidade que, segundo o Banco Central, há possibilidade do mercado financeiro receber até R$500 bilhões em reserva deste serviço, ampliando a abrangência do público.

No entanto, em favor do tempo que se levou até que o home equity fosse entendido como uma modalidade segura e super vantajosa, e que não tem objetivo de tomar o lar de alguém, muitos brasileiros ainda têm inseguranças a seu respeito.

Uma alternativa aos bancos

Precisamos aqui lembrar que as taxas de juros para esta linha de crédito nos bancos continua sendo alta, sendo algo em torno de 1,40%/mês. Enquanto em outras instituições financeiras, como as fintechs, os juros começam a partir de 0,89%/mês.

É legal destacar ainda que o valor da proposta para o cliente será equivalente a 60% do preço total do seu imóvel e o motivo de seu uso não precisa ser explicado, e é por isso que ele tem sido muito procurado no mercado para o pagamento de dívidas caras. Ou seja, se alguém tem uma dívida de um valor muito alto e com juros elevados (e que não consiga pagar), contratar esta linha de crédito pode ser a saída mais inteligente.

As instituições financeiras costumam ter um tempo de aprovação de até 52 dias, mas em outras esse processo acontece de maneira mais rápida. Na CashMe, por exemplo, o tempo de aprovação corre em até, no máximo, sete dias.

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