Homem que matou a mãe e a tia não para de 'miar' e é expulso de julgamento
Israelense que usa nome de Hitler ao contrário não para de miar e é expulso de corte. Acusado de duplo homicídio, Gil Pereg é ex-militar e engenheiro eletrônico
O israelense Nicolás Gil Pereg, de 40 anos, teve que ser expulso de um julgamento realizado ontem em Mendonza, na Argentina, porque não parava de miar, segundo o jornal La Nación.
Apelidado de “homem gato”, Gil Pereg é acusado de um duplo homicídio de sua mãe Phyria Saroussy, e sua tia, Lily Pere, que deixaram Israel para visitá-lo em 2019.
Gil Pereg é ex-militar e engenheiro eletrônico, e chegou à Argentina em 2009 para abrir um restaurante em Mendoza. Ele se dizia norueguês e se autodenominava Floda Reltih – Adolf Hitler ao contrário. Os corpos das vítimas foram encontrados mutilados e cobertas por terra com pedras.
De acordo com a publicação, a juíza que dirigia o debate, Laura Guajardo, questionou o seu nome e foi respondida com um “miau”, que acabou sendo ininterrupto.
A magistrada já havia alertado ao acusado para se comportar durante o julgamento, mas ainda assim Gil Pereg não mudou a postura e não respondia a nenhuma pergunta na audiência. A polícia então interveio e o tirou da sala.
Segundo a imprensa local, o episódio deve ser aproveitado pela defesa do réu, que já anunciou que alegará no júri popular que ele sofre de graves transtornos mentais.
The trial of an Israeli man accused of double homicide in Argentina was unexpectedly interrupted on Tuesday when the suspect began meowing in court in Mendoza, Argentina. Gil Pereg is a former soldier and electronics engineer, born in Israel 40 years ago.#gilpereg pic.twitter.com/b70z6edGqQ
— ANews (@anews) October 27, 2021
O procurador Fernando Guzzo expressou: “Peço ao júri que não se deixe enganar e latir mais alto.” E sua colega Claudia Ríos exigia veredicto “unânime” para que Pereg fosse declarado “culpado” e para sua mãe e tia “fazerem justiça”.
“Não temos nada contra o senhor [Pereg]. Seguimos um interesse social dessas duas pessoas que não podem falar porque suas vidas foram tiradas”, explicou a promotora Ríos em parte de sua declaração de abertura ao debate.
Uol